Autora: Jenna Black.
Tradução: Cristina Calderini Tognelli.
Páginas: 344.
ISBN: 9788579303142.
Editora: Universo dos Livros.
Sinopse:
Dana é convidada a ir a Faerie para ser oficialmente apresentada à Corte
Seelie. Porém, Titânia, a rainha, a quer morta. O convite não pode ser
recusado e Dana, seu pai e seus amigos rumam a uma viagem cercada de
perigos, ataques, ameaça e medo. Será que ela conseguirá vencer esses
desafios?
Olá, leitores! A resenha de hoje é de Sirensong, o último livro da trilogia Faeriewalker. A resenha de Glimmerglass - O encontro de dois mundos e Shadowspell - O misterioso reino de Avalon vocês podem conferir clicando no nome dos respectivos livros. Vamos saber o que eu achei do desfecho da série?
Para quem ainda não sabe, Dana é uma faeriewalker. Isso quer dizer que ela consegue ver o mundo mortal e a o reino de Faerie através de Glimmerglass, uma espécie de névoa que mostra uma imagem sobreposta dois lugares ao mesmo tempo. Essa rara habilidade permite que Dana leve objetos do mundo mortal para Faerie e magia ao mundo humano e comum. E isso quer dizer que Dana é uma peça-chave para a política de Faerie e as rainhas da corte Seelie e Unseelie a querem morta.
Quando o filho de Titânia, a rainha Seelie, aparece em Avalon e convida Dana para ser apresentada à Corte, ela sabe que não pode recusar. Apesar de seu medo desse "chamado da rainha", Dana, o pai e seus amigos partem para Faerie. Mas algo muito estranho acontece quando eles chegam ao castelo de Titânia e tudo indica que a culpa é de uma faeriewalker.
Embora Faerie não tenha sido tão profundamente apresentado, Jenna consegue fazer com que visualizemos todo o cenário descrito por ela de forma bem sólida. Seres mágicos são inseridos na narrativa e os poderes dos feéricos ficam mais em evidência. A Dana está mais simpática que nos outros livros anteriores e muito mais ousada. Possui uma determinação que me agradou, principalmente após um certo momento quando ela precisa "regredir". O príncipe Henry desperta uma raiva enorme em mim pelo modo como trata sua criada Elizabeth. A participação de Titânia faz com que a gente sinta o poder e frieza que emanam da rainha Seelie e tenha medo dela. Eu não queria encontrá-la num momento de raiva.
Todos os personagens tiveram finais satisfatórios e o destino de uma talvez não agrade a algumas pessoas, como o fato de não terem ficado nada satisfeitas com o acordo que Dana fez com o Erlking no segundo livro. Mas a vida é assim mesmo, nem tudo pode ser como queremos.
Há muito mais ação e magia em Sirensong, algo que fez um pouco de falta nos livros anteriores. O humor neste livro está mais evidente. Até mesmo nos momentos mais "tensos" a Jenna consegue fazer gente rir. Um dos exemplos é quando a Dana conversa com a mãe e se depara, mais uma vez, com a teimosia dela a respeito do seu alcoolismo.
A capa é a mais bonita, na minha opinião, pois gosto dessas cores mais fortes. E na parte de trás, temos aquele que seria o castelo da rainha de Faerie. Não tenho o que comentar sobre a revisão, pois não tive nenhuma dificuldade com a leitura. Enfim, creio que Jenna Black fez um ótimo trabalho com Sirensong e fechou bem a trilogia. No entanto, não sei se vocês sabem, há uma "história bônus" chamada "Remedial Magic", com Kimber como personagem principal. Espero que a editora a publique por aqui.
Definitivamente, Sirensong foi o livro que mais gostei.
Olá, leitores! A resenha de hoje é de Sirensong, o último livro da trilogia Faeriewalker. A resenha de Glimmerglass - O encontro de dois mundos e Shadowspell - O misterioso reino de Avalon vocês podem conferir clicando no nome dos respectivos livros. Vamos saber o que eu achei do desfecho da série?
Para quem ainda não sabe, Dana é uma faeriewalker. Isso quer dizer que ela consegue ver o mundo mortal e a o reino de Faerie através de Glimmerglass, uma espécie de névoa que mostra uma imagem sobreposta dois lugares ao mesmo tempo. Essa rara habilidade permite que Dana leve objetos do mundo mortal para Faerie e magia ao mundo humano e comum. E isso quer dizer que Dana é uma peça-chave para a política de Faerie e as rainhas da corte Seelie e Unseelie a querem morta.
Quando o filho de Titânia, a rainha Seelie, aparece em Avalon e convida Dana para ser apresentada à Corte, ela sabe que não pode recusar. Apesar de seu medo desse "chamado da rainha", Dana, o pai e seus amigos partem para Faerie. Mas algo muito estranho acontece quando eles chegam ao castelo de Titânia e tudo indica que a culpa é de uma faeriewalker.
“(...) Eu estava
prestes a deixar tudo o que era normal e familiar para trás, e
entrar em um mundo em que a magia reinava com supremacia. Um mundo
onde pelo menos uma rainha feérica queria que eu morresse, e no qual
criaturas que atormentavam os pesadelos dos mortais viviam. Eu queria
dar meia-volta e me afastar galopando.”
Pág. 82.
Embora Faerie não tenha sido tão profundamente apresentado, Jenna consegue fazer com que visualizemos todo o cenário descrito por ela de forma bem sólida. Seres mágicos são inseridos na narrativa e os poderes dos feéricos ficam mais em evidência. A Dana está mais simpática que nos outros livros anteriores e muito mais ousada. Possui uma determinação que me agradou, principalmente após um certo momento quando ela precisa "regredir". O príncipe Henry desperta uma raiva enorme em mim pelo modo como trata sua criada Elizabeth. A participação de Titânia faz com que a gente sinta o poder e frieza que emanam da rainha Seelie e tenha medo dela. Eu não queria encontrá-la num momento de raiva.
Todos os personagens tiveram finais satisfatórios e o destino de uma talvez não agrade a algumas pessoas, como o fato de não terem ficado nada satisfeitas com o acordo que Dana fez com o Erlking no segundo livro. Mas a vida é assim mesmo, nem tudo pode ser como queremos.
Há muito mais ação e magia em Sirensong, algo que fez um pouco de falta nos livros anteriores. O humor neste livro está mais evidente. Até mesmo nos momentos mais "tensos" a Jenna consegue fazer gente rir. Um dos exemplos é quando a Dana conversa com a mãe e se depara, mais uma vez, com a teimosia dela a respeito do seu alcoolismo.
“Desde que parou de
beber, ela passou a se remexer, movendo-se constantemente, como um
beija-flor movido a cafeína. Quanto mais aborrecida estivesse, mais
se remexia, e naquele instante ela estava em seu maior caso de
remelexo.”
Pág. 43.
A capa é a mais bonita, na minha opinião, pois gosto dessas cores mais fortes. E na parte de trás, temos aquele que seria o castelo da rainha de Faerie. Não tenho o que comentar sobre a revisão, pois não tive nenhuma dificuldade com a leitura. Enfim, creio que Jenna Black fez um ótimo trabalho com Sirensong e fechou bem a trilogia. No entanto, não sei se vocês sabem, há uma "história bônus" chamada "Remedial Magic", com Kimber como personagem principal. Espero que a editora a publique por aqui.
Definitivamente, Sirensong foi o livro que mais gostei.