domingo, 14 de agosto de 2011

Resenha | Crônicas dos Senhores de Castelo

Crônicas dos Senhores de Castelo - O Poder Verdadeiro
Autor(es): G. Brasman e G. Norris.
Páginas: 236.
ISBN: 9788576861058.
Editora: Verus.
Leia um trecho: aqui.

Sinopse:

Uma missão, dois Senhores de Castelo e incontáveis perigos.
A batalha pelo Multiverso começa agora!
Em um passado longínquo, um conflito épico foi travado em todo o Multiverso. Para garantir o futuro e o equilíbrio de todos os reinos, um grupo de combate especial, chamado Senhores de Castelo, foi criado. Depois de anos de guerras devastadoras, os Senhores de Castelo conquistaram a vitória e por mais de três milênios zelaram pela harmonia e pela prosperidade nos quatro quadrantes do Multiverso.

Mas a paz fica ameaçada quando a princesa guerreira Laryssa e seu companheiro androide tentam reativar a magia ancestral do Globo Negro, um artefato de grande poder.
Em meio a perseguições por seres grotescos e por um temível feiticeiro, o caminho da princesa cruza com o de dois poderosos Senhores de Castelo – Thagir, um pistoleiro com braceletes mágicos, e Kullat, um cavaleiro que manipula energia.
Tem início então uma eletrizante jornada, em que habilidades de guerra, magia e tecnologia decidirão o destino de todo um planeta.
O Poder Verdadeiro é o primeiro livro da saga dos Senhores de Castelo. 

Eu estava com muita vontade de ler esse livro desde que ouvi falar sobre ele. E quando o ganhei numa promoção da Verus no Twitter fiquei ansioso para que chegasse logo. Mas passei por uma jornada épica para recebê-lo, precisando até que o autor, Gustavo Brasman, se envolvesse para que eu o recebesse. Dois meses depois, o livro chegou e, claro, aqui está a resenha sobre o que achei do livro.

Senti como se eu estivesse sentado numa mesa jogando RPG com alguns conhecidos. Isso não é um ponto negativo do livro, mas todas aquelas sequências de batalhas muitas vezes me cansou. Achei que podia ter um pouco mais de história, romance e uma explicação ou exploração melhor do mundo que os autores criaram. O Multiverso realmente parece um lugar rico de cultura, povos, magia e segredos a serem descobertos. Explicar tudo isso em poucas páginas seria impossível. Eu gosto dessas histórias de RPG, de como os personagens são criados, que formas seus poderes tomam quando lançados e etc. Mas como livro, como romance, acho que isso deveria ser mais aprofundado.

Como num jogo de RPG, há o jogo de dados. Se você conseguir tirar um número, por exemplo, abaixo de 6, você consegue realizar a façanha para conseguir seu objetivo. Foi isso que eu vi em vários momentos do livro, principalmente quando eles estão à beira do precipício à caminho de encontrar A Mãe de Todas as Fadas. Há vários artefatos mágicos que conferem poderes às pessoas, inimigos a serem vencidos em cidades e tantas outras coisas. Quem já ouviu ou já teve em mãos uma revista da Dragão Brasil sobre 3D&T vai reconhecer vantagens e desvantagens também.






Eu simplesmente não consegui me envolver com a história de nenhum dos personagens. Isso pelo fato de, lembrem-se, na minha opinião não terem profundidade. A gente conhece os personagens já seguindo uma jornada, não chegamos a conhecer de fato seus sentimentos, exceto talvez por Laryssa em algumas poucas passagens.

A diagramação do livro é lindíssima. As páginas "amareladas", as ilustrações e o mapa logo no começo ajudaram a criar uma imagem sobre o lugar e objetos.

Gostei de algumas partes do livro, me arrastei em outras. O fato é que demorei vários dias para lê-lo, apesar de ser curto. Sinto que os autores têm potencial para fazer uma excelente história se souberem direcioná-la para um pouco mais de romance de "contar história" e não somente batalhas. Sinceramente, tudo o que eu gosto numa história eu vi nesse livro, mas fiquei com a sensação de que faltava algo.

Volto a dizer: o livro tem potencial, mas acho que não foi tão bem explorado.

http://www.senhoresdecastelo.com.br/
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