quinta-feira, 9 de junho de 2011

Literatura distópica

Você já deve ter ouvido e lido falar de utopia, certo? Utopia é um termo comumente utilizado para designar uma civilização ou sociedade perfeita, tanto no futuro quanto no presente, mas de forma paralela. Distopia é o contrário da utopia. Enquanto que na utopia vemos uma sociedade absurdamente otimista, na distopia vemos um governo dominando a vontade da população, com um alto controle sobre a vida da mesma. Isso se chama totalitarismo.

No totalitarismo, o sistema político não reconhece limites à sua autoridade, esforçando-se para regularmentar todos os aspectos da vida pública e privada, onde os cidadãos comuns não têm participação significativa na tomada de decisão do estado.

A literatura distópica vem ganhando força, principalmente entre os jovens leitores, impulsionada pelo livro de Suzanne Collins, Jogos Vorazes. Quem leu Jogos, vai reconhecer a Capital como essa forma de governo totalitário e perceberá que a população de Panem vivem à mercê da pobreza, tendo que sobreviver de forma subumana.

Embora essa literatura tenha uma mensagem bem forte sobre críticas aos governos, é também uma forma bem interessante de passatempo. Eu gosto desse estilo, do modo de mostrar como o mundo ficou totalmente detonado porque a população não foi capaz de se unir e batalhar por coisa melhor. Gosto de ver que, embora todas as esperanças pareçam perdidas, sempre haverá aquele que não se deixará dominar totalmente e que, mesmo que inconscientemente, atrairá mais pessoas para uma causa não declarada de desafio por algo melhor.

Eu meio que inconscientemente escrevi uma pequena história que mostra um mundo "pós-apocalíptico" e distópico antes mesmo de tomar conhecimento sobre esse tipo de história. Já até falei um pouco sobre ele aqui, no post "O Livro Sem Nome". Até já enviei para uma editora, mas a resposta deve vir até o final do mês.
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