quarta-feira, 1 de junho de 2011

Resenha - Morte e vida de Charlie St. Cloud

Morte e vida de Charlie St. Cloud
Autor: Ben Sherwood.
Tradutor: Ivar Panazzolo Junior.
Páginas: 304.
ISBN: 9788563219183
Editora: Novo Conceito
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Sinopse:

Em uma pacata vila de pescadores da Nova Inglaterra, Charlie St. Cloud cuida dos gramados e monumentos de um antigo cemitério onde seu irmão mais jovem, Sam, está enterrado. Após sobreviver ao acidente de carro que tirou a vida de seu irmão, Charlie recebe um dom extraordinário: ele consegue enxergar, conversar e até mesmo brincar com o espírito de Sam. É neste mundo místico que entra Tess Carroll, uma cativante mulher treinando para navegar sozinha ao redor do mundo em um veleiro. O destino faz com que seu barco seja apanhado por uma violenta tempestade, trazendo-a assim para a vida de Charlie. Sua bela e incomum ligação os leva a uma corrida contra o tempo e a uma escolha entre a vida e a morte, entre o passado e o futuro, entre apegar-se ou deixar o passado para trás - e a descoberta que milagres podem acontecer se nós simplesmente abrirmos nossos corações.

Eu comprei este livro há um tempo na Saraiva do Shopping Vitória e estava curioso para lê-lo. Mas apareceu um monte de leitura na frente e fui empurrando. Como não é um livro mandado pela parceira Novo Conceito, não havia pressa para resenhá-lo.

Confesso que deveria tê-lo lido antes. Ou pelo menos ter começado. A história tem uma temática pouco explorada na literatura. O que acontece após a morte?

Charlie St. Cloud era um adolescente quando sofreu o acidente de carro que resultou na morte de seu irmão mais novo, Sam. Mas naqueles poucos minutos em que esteve desacordado dentro do carro, ele passa por uma estranha experiência e é dela que vem uma promessa que afetará sua vida nos próximos trezes anos.

Charlie prometera a seu irmão que sempre estarIA a seu lado. E mesmo depois do acidente, ele continua na cidade cuidando do cemitério onde Sam fora enterrado. É lá que Charlie descobre que possui um dom muito incomum, que a princípio faz com que as pessoas o considerem meio louco: ele pode ver e brincar com seu irmão. Durante todos os entardeceres (?), Charlie e Sam se encontram num lugar especial na floresta próximo ao cemitério para jogar beisebol e, assim, mantém a promessa de estarem sempre um ao lado do outro.

No entanto, um acidente de barco em alto mar faz com que Tess Caroll entre na vida de Charlie.Uma ligação muito especial acontece entre eles. Seu primeiro encontro é num cemitério e mais incomum que isso não poderia ser. Mas Charlie estava para descobrir um grande, digamos, segredo que o fará se questionar muitas coisas.

Muita gente acha que o começo do livro é meio enfadonho. Eu particularmente gosto quando livros falam do dia-a-dia, do cotidiano. Não achei enfadonho o começo da história, pois toda história tem que começar não devagar, mas com calma, com sentido, para naquele determinado momento prender o leitor. Por "aquele determinado momento", quem leu sabe do que falo. Realmente fiquei surpreso com essa parte.

O livro foi transformado em filme e digo que não curti as mudanças que fizeram. Ainda achei bem melhor adaptado do que Um amor para recordar, mas nunca que na minha cabeça o Charlie do livro terá a imagem do Zac Efron. Charlie é descrito como um cara com quase dois metros de altura e o Zac me parece um anão (risos). Tá, para ser justo, o Zac até que teve uma interpretação boa do personagem. Senti falta de um monte de coisa...

Confere aí o trailer do filme "A morte e a vida de Charlie St. Cloud".



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