quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Resenha|Sorteio: Prodigy

Prodigy - Os opostos perto do caos - Legend #2
Autor: Marie Lu.
Tradução: Ebréia de Castro Alves.
Editora: Prumo.
Páginas: 304.
ISBN: 9788579272905.
Skoob

Sinopse:

Os opostos perto do caos. Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte. June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez. Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles.

Olá, pessoal! Hoje eu vou comentar sobre a continuação de Legend, trilogia distópica lançada pela Editora Prumo. No primeiro livro, Marie Lu nos apresentou a dois personagens que vivem no que é conhecido como República da América, o antigo Estados Unidos extremamente militarizado e extremamente controlador. Se você ainda não leu Legend, aconselho a continuar a leitura da resenha. Fique tranquilo, não há spoilers de Legend e muito menos de Prodigy. 

Em Prodigy, conhecemos mais sobre como a República foi formada e a importância das provas nesse processo todo. Uma coisa que sempre me incomodou em distopias, e acredito que incomoda muita gente por aí, é o fato de não sabermos o que houve com o restante do mundo. Geralmente, temos o foco nos Estados Unidos, ou no que ele era, e os autores não explicam como os outros países estão. Marie Lu nos conta mais. Além de falar sobre o que houve no restante do mundo, ela nos fala como o mundo vê a Repúbica. Ela chega até mesmo a citar o Brasil.

O romance foi colocado um pouco de lado. Em Legend, existe toda uma tensão entre os personagens narradores por conta do acontecimento que move June a ir atrás de Day. Já neste, a missão que eles precisam cumprir necessita que eles se separem. Mas é claro que, mais para frente, eles voltam a se encontrar. Mas o que acontece durante esse tempo distante é o que coloca em dúvida o que Day e June sentem.

Uma coisa que eu gosto bastante na escrita de Marie Lu é que ela cria cenas que nos deixam tensos, ansiosos para saber como será o desenrolar. Há muitas e muitas aqui. Em algumas, eu chegava a pensar que ela não seria capaz de me surpreender e conseguia imaginá-la depois rindo da minha cara como se dissesse “Você duvidou da minha capacidade, caro leitor?”. Há vários novos personagens inseridos e alguns antigos voltam a aparecer e ganham um pouco mais de destaque. Eu sou uma pessoa que desconfia muito das coisas, principalmente se as atitudes não parecem condizer com o “lugar” em que o personagem está. Eu praticamente tinha certeza que esse personagem novo agiria de um modo completamente diferente do que ele aparentou durante o começo. E me surpreendi.

A narrativa continua seguindo o povo de vista de June e Day, intercalando capítulos. Os objetivos deles são iguais, mas pequenas diferenças vão se agregando conforme eles descobrem mais sobre a República. Há alguns erros de revisão que não atrapalham o ritmo da leitura, mas são facilmente notados. A diagramação segue a mesma de Legend, com as folhas em papel amarelado mais fino e “manchadas” nas margens.

Prodigy é um livro que está seguindo, na minha opinião, o mesmo caminho que outros distópicos seguem. Mas creio que isso é uma característica natural do estilo. E uma verdade pura, a de que sempre haverá alguém no poder. Digo só isso! Se curtiram muito Legend, certeza que vão curtir o mesmo tanto em Prodigy.

Tudo que me era familiar não existe mais.
Página 47.

Sorteio do livro

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