quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Resenha | Dividida

Dividida - Trylle #2
Autora: Amanda Hocking.
Tradução: Priscila Catão.
ISBN: 9788579801686.
Páginas: 360.
Editora: Rocco Jovens Leitores.
Skoob

Sinopse:

Dividida traz de volta a jovem "changeling" Wendy Everly, uma criança troll trocada secretamente logo após o nascimento por uma humana normal. Se em Trocada, primeiro livro da série, ela descobre sua verdadeira origem e é levada para o mundo mágico de Trylle, agora Wendy se depara com uma rival e se pergunta qual é realmente o seu lugar. Dividida entre dois mundos, a protagonista da série de maior sucesso de Amanda Hocking tem que decidir entre o amor e a obrigação, abordando questões caras aos jovens numa emocionante trama de fantasia.

Oi, pessoal! Hoje eu vou comentar sobre o segundo livro da série Trylle, lançada no Brasil pela Editora Rocco. O primeiro livro é o Trocada e vocês podem ler a resenha já publicada no blog. Fiquem tranquilos, não há spoilers do primeiro livro e muito menos desse.

Quando a gente lê muito e continuações de séries levam um certo tempo para sair, acabamos não lembrando bem o que aconteceu. Alguns autores têm dificuldade de nos fazer relembrar o que abordou no livro anterior. E eu senti que Amanda teve essa dificuldade; ela fala, mas de uma forma bem direta e não fluida na narrativa.

Dividida começa praticamente onde Trocada terminou. Amanda tem uma fórmula para conta a história que a gente já percebe no primeiro livro. Ela nos apresenta Wendy em um certo ponto da sua vida até que algo incomum aconteça e a leve para um outro momento em que ela descobre mais coisas sobre sua vida, conhece pessoas que pode ajudá-la ou ir contra ela e tem de tomar uma decisão que pode não ser exatamente o que ela mais quer.

A narrativa segue em primeira pessoa pelo e, por isso, temos apenas as impressões e visões de Wendy sobre os outros personagens. Eu não gostei muito do desenvolvimento do Matt, irmão dela. No primeiro livro, ele tinha um ar extremamente responsável e neste segundo ele atingiu um ápice muito maior e ficou chato em várias partes. Novos personagens são apresentados e pelo menos um deles me deixou bem confuso sobre o que esperar dele: Loki, o príncipe Vittra. Não sabia se ele era um cara legal ou dissimulado. Duncan, um rastreador, ganha espaço e vamos vê-lo em outros momentos importantes mais para a frente.

A diagramação continua a mesma de Trocada. A capa tem textura soft touch e as páginas são de papel pólen. A capa é bem bonita pessoalmente e tem a ver com uma passagem do livro. Vocês devem se lembrar que a Elora, a rainha Trylle, tem a capacidade de prever o futuro através de pituras. E uma de suas pinturas é praticamente essa imagem da capa.

Acredito que Amanda esqueceu de dar um final mais impactante para o livro. O livro termina de uma forma tão simplória que, por um momento, pensei que estivesse encerrado apenas mais um capítulo do livro. Sabe quando a gente termina Em chamas, o segundo livro da trilogia Jogos Vorazes, e pensa "pqp, que final é esse, preciso AGORA ler A Esperança"? O desfecho de Dividida não deixa essa sensação.

Pensando bem, ela terminou Trocada de um jeito estranho também ...

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