Autor: Douglas Adams.
Tradução: Carlos Irineu da Costa.
Páginas: 224.
ISBN: 9788599296592.
Editora: Sextante/Arqueiro.
Skoob
Sinopse:
Após as loucas aventuras vividas com seus estranhos amigos em O guia do mochileiro das galáxias e O restaurante no fim do universo,
Arthur Dent ficou cinco anos abandonado na Terra Pré-Histórica. Mesmo
depois de tanto tempo, ele ainda acordava todas as manhãs com um grito
de horror por estar preso àquela monótona e assustadora rotina.
Talvez Arthur até preferisse continuar isolado em sua caverna escura,
úmida e fedorenta a encarar a próxima aventura para a qual seria
forçosamente arrastado: salvar o Universo dos temíveis robôs xenófobos
do planeta Krikkit.
Olá, leitores. Hoje eu vou comentar sobre o terceiro livro da série O Guia do Mochileiro das Galáxias. A resenha do primeiro livro vocês podem ler clicando aqui e a do segundo livro aqui. Entrem em pânico, fãs de Douglas Adams, pois eu não gostei muito desse livro.
Eu comprei os livros da série O Guia do Mochileiro das Galáxias devido a vários comentários positivos sobre a série na comunidade Harry Potter Brasil, no Orkut. Isso tem pouco mais de um ano e quando eu comecei a ler o primeiro livro, achei tudo muito confuso à época. Tentei continuar e deixei para lá. Um ano após, resolvi lê-los novamente. Incrível como o momento de leitura e a visão da história mudaram minha opinião sobre a série. Eu achei o primeiro livro legal e o segundo melhor, quase quatro estrelas para mim no Skoob. Mas A Vida, o Universo e Tudo Mais não vingou.
A narrativa segue a mesma dos livros anteriores, alternando momentos e pontos de vistas de vários personagens e explicações sobre algumas coisas que vão acontecer. Mas eu senti falta do humor dos outros livros. De fato, a história chega a ser muito morna. Eu demorei para ler o livro porque não sentia aquela vontade de largar o que eu estava fazendo para continuar a lê-lo como senti com os outros. Marvin, obviamente meu personagem favorito, aparece pouco e mesmo assim não está com aquela depressão comum dos outros livros. Foi a primeira vez que o vi como um personagem chato.
"Minha capacidade para ser feliz - acrescentou - poderia ser colocada numa caixa de fósforo, sem tirar os fósforos antes."
Pág. 59.
A trama me pareceu mais um amontoado desorganizado de situações. Diferentemente dos dois primeiros livros, A Vida, o Universo e Tudo Mais não segue uma lógica de fatos no estilo "A jornada do herói", por exemplo. Dá a impressão de que o autor não sabia muito bem aonde queria chegar.
Apesar de não ter curtido, eu continuarei lendo os próximos dois livros da série escrito pelo Douglas. Como vocês devem saber, há um sexto de autoria de Eoin Colfer, o E tem outra coisa. Valeu ler esse livro mais pelo acontecimento final, que me fez sorrir.
