Autor:Corban Addison.
Tradução: Mariângela Vidal Sampaio Fernandes.
Páginas: 448.
ISBN: 9788581630090.
Editora: Novo Conceito.
Sinopse:
Sita e Ahalya são duas adolescentes de classe média alta que vivem tranquilamente junto de seus familiares, na Índia. Suas vidas tranquilas mudam completamente quando um tsunami destrói a costa leste de seu país, levando com suas ondas a vida dos pais e da avó das meninas. Sozinhas, elas tentam encontrar um modo de recomeçar a vida. Mas elas não devem confiar em qualquer um... Enquanto isso, do outro lado do mundo, em Washington, D. C., o advogado Thomas Clarke enfrenta uma crise em sua vida pessoal e profissional e decide mudar radicalmente: viaja à Índia para trabalhar em uma ONG que denuncia o tráfico de pessoas e tenta reatar com sua esposa, que o abandonou. Suas vidas se cruzarão em um cenário exótico, envolto por uma terrível rede internacional de criminosos. Abrangendo três continentes e duas culturas, Cruzando o Caminho do Sol nos leva a uma inesquecível jornada pelo submundo da escravidão moderna e para dentro dos cantos mais escuros e fortes do coração humano.
Existem alguns livros que servem somente para um propósito: entretenimento. Nós os lemos e nos divertimos durante sua leitura. São aqueles tipos de literatura que não vão mudar a nossa vida ou a nossa perspectiva das pessoas. E existem aqueles livros que nos joga na dura realidade por que passam milhares de pessoas e nos perguntamos o por quê do ser humano ser tão cruel com o próximo.
Diante do clima aterrorizante causado pela devastação do tsunami na costa leste da Índia, as irmãs Sita e Ahalya se veem sozinhas. Na espera de conseguir ajuda, elas acabam confiando nas pessoas erradas e o pesadelo em suas vidas começa quando são levadas para uma casa de prostituição. Nos EUA, o advogado Thomas Clarke vê sua vida pessoal e profissional em crise. Ele decide viajar à Índia para trabalhar em uma ONG e auxiliar nos casos que envolvem tráficos de pessoas. Uma sucessão de acontecimentos acaba por unir a vida dessas pessoas e Thomas empreenderá uma jornada, cruzando o caminho do sol, para provar que há quem ainda lute por condições de vida melhor para as pessoas exploradas pelo tráfico e prostituição.
Apesar da história ser uma ficção, o autor se baseou em muitos relatos reais e fontes que ele encontrou em suas viagens para mostrar esse comércio que gera lucros absurdos no mundo inteiro, todos os anos. Ele não precisou apelar, criar uma história extremamente sensacionalista para chamar a atenção das pessoas para esse grande problema. Mesmo as cenas com as meninas são mostradas de forma delicadas. A gente se choca, sim. Pois é terrível aceitar que as pessoas possam ser tão absurdamente cruéis e doentes. Muitas vezes você se vê torcendo para que Thomas consiga desmembrar esse submundo e resgatar as garotas. Mas o livro não é só focado no tráfico humano e prostituição. Há romance, Thomas precisa também recuperar o amor de sua esposa. Conhecemos bastante da cultura indiana, também.
A diagramação do livro é bem simples e a capa é muito mais bonita pessoalmente, com verniz localizado no símbolo indiano. A narrativa é em terceira pessoa, contada ora pelo ponto de vista de Ahalya e Sita e ora pelo ponto de vista de Thomas. A forma de contar a história do autor faz a leitura fluir de forma fantástica e quando você percebe já leu muitas páginas.
Recomendo o livro para quem está saturado de histórias fantásticas ou leituras de entretenimento. Não que elas sejam ruins, eu mesmo adoro lê-las. Mas às vezes precisamos desse "choque" de realidade para não perdermos nossa humanidade.
Existem alguns livros que servem somente para um propósito: entretenimento. Nós os lemos e nos divertimos durante sua leitura. São aqueles tipos de literatura que não vão mudar a nossa vida ou a nossa perspectiva das pessoas. E existem aqueles livros que nos joga na dura realidade por que passam milhares de pessoas e nos perguntamos o por quê do ser humano ser tão cruel com o próximo.
Diante do clima aterrorizante causado pela devastação do tsunami na costa leste da Índia, as irmãs Sita e Ahalya se veem sozinhas. Na espera de conseguir ajuda, elas acabam confiando nas pessoas erradas e o pesadelo em suas vidas começa quando são levadas para uma casa de prostituição. Nos EUA, o advogado Thomas Clarke vê sua vida pessoal e profissional em crise. Ele decide viajar à Índia para trabalhar em uma ONG e auxiliar nos casos que envolvem tráficos de pessoas. Uma sucessão de acontecimentos acaba por unir a vida dessas pessoas e Thomas empreenderá uma jornada, cruzando o caminho do sol, para provar que há quem ainda lute por condições de vida melhor para as pessoas exploradas pelo tráfico e prostituição.
“Era sua sina viver em perpétua vergonha.”
Pág. 94.
Apesar da história ser uma ficção, o autor se baseou em muitos relatos reais e fontes que ele encontrou em suas viagens para mostrar esse comércio que gera lucros absurdos no mundo inteiro, todos os anos. Ele não precisou apelar, criar uma história extremamente sensacionalista para chamar a atenção das pessoas para esse grande problema. Mesmo as cenas com as meninas são mostradas de forma delicadas. A gente se choca, sim. Pois é terrível aceitar que as pessoas possam ser tão absurdamente cruéis e doentes. Muitas vezes você se vê torcendo para que Thomas consiga desmembrar esse submundo e resgatar as garotas. Mas o livro não é só focado no tráfico humano e prostituição. Há romance, Thomas precisa também recuperar o amor de sua esposa. Conhecemos bastante da cultura indiana, também.
A diagramação do livro é bem simples e a capa é muito mais bonita pessoalmente, com verniz localizado no símbolo indiano. A narrativa é em terceira pessoa, contada ora pelo ponto de vista de Ahalya e Sita e ora pelo ponto de vista de Thomas. A forma de contar a história do autor faz a leitura fluir de forma fantástica e quando você percebe já leu muitas páginas.
Recomendo o livro para quem está saturado de histórias fantásticas ou leituras de entretenimento. Não que elas sejam ruins, eu mesmo adoro lê-las. Mas às vezes precisamos desse "choque" de realidade para não perdermos nossa humanidade.
“O mundo podia roubar sua liberdade; podia acabar com a sua inocência; podia destruir sua família e arrastá-las por caminhos para além do entendimento. Mas não podia privá-las de sua memória. Apenas o tempo tem esse poder, e Sita iria resistir a todo custo.”
Pág. 299.
