Autor: Douglas Adams.
Tradução: Carlos Irineu da Costa.
Páginas: 240.
ISBN: 9788599296950.
Editora: Arqueiro/Sextante.
Skoob
Sinopse:
O que você pretende fazer quando chegar ao Restaurante do Fim do Universo? Devorar o suculento bife de um boi que se oferece como jantar ou apenas se embriagar com a poderosa Dinamite Pangaláctica, assistindo de camarote ao momento em que tudo se acaba numa explosão fatal? O segundo livro da série de Douglas Adams, que começou com o surpreendente O guia do mochileiro das galáxias, mostra os cinco amigos vivendo as mais inesperadas confusões numa história cheia de sátira, ironia e bom humor.
Olá, leitores. Hoje eu vou comentar sobre o segundo livro da série O Guia do Mochileiro das Galáxias, que é a continuação do livro de mesmo nome. A resenha do primeiro livro vocês podem ler clicando aqui. Não entrem em pânico! Podem ler tranquilamente essa resenha que não há spoilers.
Com o tom da narrativa um pouco diferente do primeiro livro, Douglas Adams nos conta a jornada de Arthur, Ford, Zaphod, Trillian e Marvin rumo ao lugar mais próximo de onde estavam no Universo para comer. Sabe quando você lê uma aventura e percebe os elementos comuns de uma jornada? Algum personagem tem de buscar algo, tenta evitar a missão mas é empurrado para ela mesmo contra a sua vontade? Tem um pouco disso neste segundo livro, embora de forma bem suave.
Uma coisa que eu senti falta foi de uma presença maior do Marvin, o robô depressivo que está sempre a disposição. Embora ele não consiga ver que diferença faça isso para alguém. Somos apresentados a alguns personagens novos quando algo misterioso acontece e, cada vez mais, eles chegam perto de descobrir o que significa a resposta para a pergunta fundamental sobre a Vida, o Universo e Tudo Mais.
Eu gostei bem mais desse livro do que do primeiro. Ainda não se tornou um livro quatro estrelas para mim, mas chegou bem perto de lá. O humor, sarcasmo e ironia estão mais acentuados. Posso até dizer que há algumas críticas sobre temas bem atuais, como o capitalismo.
"– Olha aqui – disse Zaphod. – Eu estou por aqui com essa história de ficar frio, entendeu? Estou tão fantasticamente frio que você poderia conservar um pedaço de carne dentro de mim durante um mês. Você vai se mexer ou quer que eu apronte uma encrenca?"
Pág.44.
Uma coisa que eu senti falta foi de uma presença maior do Marvin, o robô depressivo que está sempre a disposição. Embora ele não consiga ver que diferença faça isso para alguém. Somos apresentados a alguns personagens novos quando algo misterioso acontece e, cada vez mais, eles chegam perto de descobrir o que significa a resposta para a pergunta fundamental sobre a Vida, o Universo e Tudo Mais.
"Ainda estava excitado com sua recente experiência. Todo o Universo. Tinha visto todo o Universo estender-se infinitamente ao seu redor – absolutamente tudo. E com isso viera o conhecimento claro e extraordinário de que, em meio a toda a Criação, ele era a coisa mais importante. Ter um enorme ego era uma coisa. Mas receber uma confirmação formal de uma máquina era outra."
Pág. 81.
Eu gostei bem mais desse livro do que do primeiro. Ainda não se tornou um livro quatro estrelas para mim, mas chegou bem perto de lá. O humor, sarcasmo e ironia estão mais acentuados. Posso até dizer que há algumas críticas sobre temas bem atuais, como o capitalismo.
Quando o título do livro diz que o Restaurante no Fim do Universo fica no fim do universo é porque ele realmente fica no fim do universo. E é somente neste lugar que você pode acompanhar o fim de tudo comendo um belo bife de um boi que se oferece como jantar. Recomendo muito para quem acabou de ler um livro mais denso, mais intenso.
"Se você fez seis coisas impossíveis esta manhã, por que não terminar seu dia com uma refeição em Milliways, o Restaurante no Fim do Universo?"
Pág. 100.