Hoje, o artigo do blog é sobre um assunto deveras polêmico. Parcerias de blogs literários, ou não, com editoras e em como alguns blogueiros agem ao terem a parceria negada ou não permancerem parceiros mais. Comente à vontade após ler.
Uma das coisas mais comumente vista a cada semestre na blogosfera é o fuzuê causado pelas editoras que abrem inscrições para parceria. Aparece blog que ninguém nunca viu dizendo que quer ser parceiro de editora tal, normalmente pessoas que têm uma ideia completamente errada do que é ser parceiro.
Tem gente que cria blog e tenta firmar parceria encantado com a possibilidade de receber livros de graça. Doce ilusão. Infelizmente, tenho que contar uma coisa para essas pessoas: queridos, nada neste mundo vem de graça. Parceria é uma troca entre a editora, que investe um bem às críticas de terceiros, e o blogueiro, ao qual se espera um mínimo de respeito quanto a isso. Parceria, de fato, deveria ser encarada como um emprego mesmo que o blogueiro mantenha o blog por hobby.
Antes de continuar a leitura, gostaria que vocês respondessem a essa pergunta: você fala mal do seu chefe na cara dele sem esperar uma reação? Então, se você não fala, por que você vai descer a lenha na editora que um dia confiou em você para falar sobre ela? Fica mais feio ainda quando a editora é atual parceira. Não estou dizendo que não se deve questionar nunca certas coisas que a gente vê por aí. Mas é para isso que serve aquele contato esperto que só o blogueiro tem acesso na editora. Às vezes, é muito fácil a gente se fazer de vítima diante de nossos leitores e colocar a editora como carrasco no nosso conto.
Acontece isso quando a editora encerra a parceria com um blog e envia o e-mail apresentando seus motivos. Por que no lugar de questionar se tais argumentos são válidos o blogueiro critíca as atitudes da editora? A única resposta plausível que eu vejo para essa pergunta é que o blogueiro se sente frustrado por dar o sangue pelo blog, criando promoções muitas vezes confusas, e não tendo retorno.
Será que nós blogueiros não somos humildes para aceitar que nem tudo o que a gente faz é perfeito? Acho que devemos ter um mínimo de respeito, decoro, com as parceiras e possíveis parceiras. E exigir, sim, que todos os compromissos firmados sejam honrados.
A gente nunca sabe o que o futuro nos reserva.
