quinta-feira, 15 de março de 2012

Resenha | Se eu morrer antes de você

Se eu morrer antes de você
Autora: Allison Brennan
Tradução: Cristina Tognelli.
Páginas: 480.
ISBN: 9788579302770.
Editora: Universo dos Livros
Capítulo do Livro
Skoob

Sinopse:

Seis anos atrás, Lucy Kincaid foi atacada e quase morta por um predador que conheceu online. Ela sobreviveu. Seu agressor não. Agora o objetivo de Lucy é juntar-se ao FBI e lutar contra o cyber-crime, mas nesse meio tempo, ela é voluntária em um grupo de direitos das vítimas, navegando na internet disfarçada para enganar e atrair agressores sexuais para as mãos da lei. Mas quando os predadores que ela caça começam a aparecer como vítimas de assassinatos, o FBI tem todo um novo interesse por Lucy. Com seu futuro e possivelmente até sua liberdade em perigo, Lucy descobre que ela é um peão na história de alguém para obter justiça. Ela junta suas forças com o especialista em segurança Sean Rogan e, juntos, eles traçam seu caminho desde salas de chat online até as ruas de Washington, DC. Mas outra pessoa está seguindo-os: um perseguidor tem os olhos em Lucy. O úncio jeito de ela escapar de sua brutalidade pode ser outra luta até a morte.

Hoje eu vou comentar sobre o livro Se eu morrer antes de você, uma cortesia da editora Universo dos Livros em parceria com o blog. Se eu morrer antes de você é o primeiro livro da série policial Love me to death, formada por quatro livros.

Lucy Kincaid precisa ser treinada. Preciso domá-la. Ela é o problema. Eu sou a solução.
Pág. 382

Se eu morrer antes de você trata de um assunto bastante sério - crime de violência sexual e física contra mulheres, embora as crianças também sejam citadas. Lucy Kincaid há seis anos passou por momentos de horror nas mãos de um homem que conheceu pela internet, tendo as imagens de sua violência trasmitidas para quem quisesse ver, e sobrevivendo ao contrário de outras vítimas. Longe de se sentir derrotada, seis anos depois Lucy tenta levar de volta para a cadeia esses agressores, mas logo ela percebe que todas essas pessoas que ela tentou incriminar acabaram morrendo.

A narrativa do livro e focada no ponto de vista de vários personagens, fazendo com que a gente veja em alguns pontos as mesmas divagações já feitas por outros personagens sobre os acontecimentos que eles buscam desvendar. Isso é  uma característica da literatura policial que eu particularmente não gosto. Sinto que estou sendo enrolado e não levado a lugar algum. Também não gosto quando a narrativa muda muito de visão, porém não é algo problemático neste livro pois temos uma separação clara de quem é o personagem da vez. Em alguns momentos, temos a troca de narrador, saindo da terceira pessoa e indo para a primeira quando um dos criminosos aparece em cena.

Sou o guardião da verdade e não vou me esquecer da traição dela. Não esquecerei traição alguma. Todas serão disciplinadas quando chegar a vez delas. Todas serão nada, nem mesmo um traço de DNA. O que me parece apropriado uma vez que não passam de fêmeas; pior, de fêmeas desobedientes.
Pág. 102

Eu gostei bastante da capa do livro. Em mãos, é mais bonita do que em fotos. A revisão foi um ponto crítico no livro, aparecendo várias palavras juntas fazendo com que a leitura desacelerasse um pouco.

Lucy e Sean ganharam minha empatia. Ultimamente, nenhum casal principal anda chamando minha atenção; na maioria das vezes, ocorre de eu não gostar do mocinho da história. Mas Sean é atencioso e respeita Lucy e não a despreza pelo que ela passou nas mãos de outro homem. E Lucy, por sua vez, aceita o carinho de Sean exatamente por ele ser esse cavalheiro, ter uma atitude nobre e uma preocupação genuína pela vida dela.

Se eu morrer antes de você é recomendado para os fãs de literatura policial que gostam de uma temática mais polêmica e forte, porém não tão pesada de ser lida. Creio que apreciarão bem mais o livro do que eu.

– Eu não teria lhe enviado rosas vermelhas.
Ela abriu os olhos e o fitou. Ele esticou a mão e tocou na face, depois passou os dedos pelos cabelos dela.
– Eu teria lhe mandado margaridas multicoloridas, dúzias delas em amarelo, branco, azul, violeta e rosa e todas as outras cores disponíveis.
– Por que margaridas? – Ela sussurrou.
– Porque elas a fariam sorrir, depois rir, e você voltaria a sorrir todas as vezes que as olhasse. Toda vez que visse uma margarida, você pensaria em mim. Porque ninguém mais lhe mandaria um buquê de flores tão excêntrico.
Pág. 228 

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