A Escolha - A Seleção #3
Autora: Kiera Cass.
Tradução: Cristian Clemente.
Editora: Seguinte.
Páginas: 352.
ISBN: 9788565765374.
Classificação: 3/5.
Skoob
Sinopse:
A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante ... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois da última página é virada.
Graças a minha parceria com a editora Seguinte, eu tive a oportunidade de ler A Seleção e A Elite antes mesmo dos livros chegarem às livrarias. Mas assim como praticamente todo mundo, eu tive que aguardar o lançamento oficial, e simultâneo com os EUA, para conhecer o desfecho da trilogia.
No primeiro livro, eram trinta e cinco garotas. No segundo, seis. E agora são somente quatro disputando o coração do príncipe Maxon e/ou a cora de Illéa. E agora restou um leitor que curte a trilogia, falando muito sobre o que gostou e não gostou no encerramento da trilogia.
Antes de mais nada, quero deixar bem claro que eu gosto mesmo da trilogia. Mas isso nunca me impediu de falar alguma coisa que eu não gostei nos elementos da história. Portanto, as opiniões abaixo são minhas e, claro, não quer dizer que vocês terão as mesmas. Sigam em frente, porque não há spoilers.
Uma das minhas maiores preocupações em relação a A Escolha era como a autora trabalharia o lado distópico do livro. Eu penso que ela explorou muito pouco nos livros anteriores o plano de fundo e focou a história mais no reality show, o conto de fadas. Há dois grupos rebeldes que invadem o castelo, cada um tem seu motivo. Pela primeira vez, esses motivos são mostrados de forma mais diretas. Apesar de Kiera esclarecer algumas dúvidas que eu tinha sobre a facilidade com que os rebeldes invadiam o castelo, eu não me convenci muito com as motivações.
Eu não fiquei NADA feliz com o rumo que Kiera deu para alguns personagens. Não vou me prolongar muito no assunto para não contar spoiler, mas minha vontade era de voltar no tempo e impedir que a autora fizesse certas coisas. Estou longe de demonstrar o meu desgosto com o que ocorre mais para o final. Você foi má, Kiera! Não precisava daquilo. Não curti as nuances que ela deu para America em alguns momentos, porque, mesmo com as coisas que o rei Clarkson disse no livro anterior pairando sobre sua cabeça, não correspondia com quem ela realmente é.
No entanto, eu gostei de America tomar um pouco mais de atitude e aceitar que tem mais voz do que ela imaginava ter. Eu sempre quis que ela tivesse uma veia mais rebelde, porque é isso que eu normalmente espero em uma heroína distópica. Em A Escolha, ela toma algumas atitudes que definem muita coisa na história.
Infelizmente, eu não consegui fazer uma leitura deslumbrada, sabem, daquelas em que as pequenas coisas passam e só me toco sobre elas muito tempo depois. Minha leitura foi muito consciente. Minhas expectativas e esperanças sobre o que veria não foram alcançadas. Eu gostei do livro, mas esperava mais.
Olhei nos olhos dele; podia sentir as lágrimas ameaçando sair. Como digo adeus para você?
Página 154.
No primeiro livro, eram trinta e cinco garotas. No segundo, seis. E agora são somente quatro disputando o coração do príncipe Maxon e/ou a cora de Illéa. E agora restou um leitor que curte a trilogia, falando muito sobre o que gostou e não gostou no encerramento da trilogia.
Antes de mais nada, quero deixar bem claro que eu gosto mesmo da trilogia. Mas isso nunca me impediu de falar alguma coisa que eu não gostei nos elementos da história. Portanto, as opiniões abaixo são minhas e, claro, não quer dizer que vocês terão as mesmas. Sigam em frente, porque não há spoilers.
Uma das minhas maiores preocupações em relação a A Escolha era como a autora trabalharia o lado distópico do livro. Eu penso que ela explorou muito pouco nos livros anteriores o plano de fundo e focou a história mais no reality show, o conto de fadas. Há dois grupos rebeldes que invadem o castelo, cada um tem seu motivo. Pela primeira vez, esses motivos são mostrados de forma mais diretas. Apesar de Kiera esclarecer algumas dúvidas que eu tinha sobre a facilidade com que os rebeldes invadiam o castelo, eu não me convenci muito com as motivações.
Eu não fiquei NADA feliz com o rumo que Kiera deu para alguns personagens. Não vou me prolongar muito no assunto para não contar spoiler, mas minha vontade era de voltar no tempo e impedir que a autora fizesse certas coisas. Estou longe de demonstrar o meu desgosto com o que ocorre mais para o final. Você foi má, Kiera! Não precisava daquilo. Não curti as nuances que ela deu para America em alguns momentos, porque, mesmo com as coisas que o rei Clarkson disse no livro anterior pairando sobre sua cabeça, não correspondia com quem ela realmente é.
No entanto, eu gostei de America tomar um pouco mais de atitude e aceitar que tem mais voz do que ela imaginava ter. Eu sempre quis que ela tivesse uma veia mais rebelde, porque é isso que eu normalmente espero em uma heroína distópica. Em A Escolha, ela toma algumas atitudes que definem muita coisa na história.
Infelizmente, eu não consegui fazer uma leitura deslumbrada, sabem, daquelas em que as pequenas coisas passam e só me toco sobre elas muito tempo depois. Minha leitura foi muito consciente. Minhas expectativas e esperanças sobre o que veria não foram alcançadas. Eu gostei do livro, mas esperava mais.
A perfeição era minha única escolha.
Página 181.