Interligados - Aden Stone e a batalha contra as sombras
Autora: Gena Showalter.
Tradução: Maurício Tamboni.
Páginas: 448.
ISBN: 9788579301414.
Editora: Universo dos Livros.
Skoob
Autora: Gena Showalter.
Tradução: Maurício Tamboni.
Páginas: 448.
ISBN: 9788579301414.
Editora: Universo dos Livros.
Skoob
Sinopse:
A maioria das pessoas de 16 anos de idade têm amigos. Aden Stone tem quatro almas humanas que vivem dentro dele. Um pode viajar no tempo. Um pode levantar os mortos. Um pode prever o futuro. E outro pode possuir outro humano. Todo mundo pensa que ele é louco, essa é a razão pela qual ele passou sua vida inteira entre instituições para doentes mentais e reformatório. Tudo isso está prestes a mudar. Durante meses Aden tem tido visões de uma menina bonita – uma moça que carrega segredos antigos. Uma menina que quer salvá-lo ou destruí-lo.
Olá, leitores! Hoje vou comentar sobre o primeiro livro da série Interligados, cortesia da editora Universo dos Livros em parceria com o blog. Eu confesso que não busquei saber muito sobre a série e só algumas resenhas do livro. Vamos saber o que eu achei do livro?
Aden Stone tem apenas 16 anos e poderia ser considerado um garoto normal, exceto pelo fato de quatro almas diferentes viverem em sua cabeça. Por causa delas, Aden passou por várias clínicas e tratamentos durante sua vida por ser visto falando sozinho e ninguém levava a sério quando ele dizia que conversava com pessoas dentro da sua cabeça. Mas num certo dia, enquanto ele enfrenta os morto-vivos num cemitério, as almas se calam em sua cabeça quando uma garota passa ali por perto.
“Tudo o que Aden queria era um lugar silencioso para relaxar. Ou que seja o mais silencioso possível para um garoto que convive com quatro pessoas dentro de sua cabeça.” Pág. 11.
É assim que a história começa. Aden quer saber quem é aquela garota e por que as vozes se calam diante de sua presença. Com o passar do tempo, juntam-se a eles Victoria e Riley, uma princesa vampira e seu guarda-costa lobisomem. De algum modo, o fim da vida de Aden está intrinsecamente ligado a esse princesa.
Pelo que li em outras resenhas, as pessoas falavam que há uma grande mistura de elementos sobrenaturais. Realmente há, mas não achei nada confuso ou, de algum modo, ruim. A autora não nos joga tudo de uma vez, ela vai mostrando aos poucos, explicando o que cada um deles é e faz. Acho que minha grande decepção com o livro foi um acontecimento que eu esperava ver no final, a aparição de alguém que deveria ser o "todo-poderoso". Paro para não dar spoiler. No entanto, um acontecimento algumas páginas antes desse final chega a ser emocionante e tocante. É quando Mary Ann e... opa! Spoiler não! Leiam para saber!
Sobre os personagens, eu gostei da história ter uma visão pelos olhos de Aden já que é tão normal livros com temática sobrenatural serem contados por mulheres. Aden também passa por problemas de adolescente, como valentões zoando com ele. Apesar de ter uma grande habilidade para se defender, ele não pode sair por aí machucando as pessoas ao seu redor. Mary Ann é aquela garotinha estudiosa que, de repente, percebe que o mundo é muito mais interessante do que os livros que estuda. Victoria é mais sensual, apaixonada como um vampiro deve ser. E Riley mexe com os sentimentos das garotas de forma sútil, mas provocando reações fortes nela. Quer dizer, mais em Mary Ann que em qualquer outra.
Ah, não posso deixar de falar que cada alma tem uma personalidade distinta e suas conversas com Aden são muito bem mostradas, não deixando margem alguma para confusão de quem está falando ou interferindo na narrativa.
“Eventos como Julian acordando dos mortos e Elijah prevendo a morte de qualquer um que passasse em sua frente. Eventos como Eve o levando ao passado, a uma versão mais jovem de di mesmo. Um movimento equivocado, uma palavra errada, e ele mudaria seu futuro. Nem sempre para melhor. Eventos como Caleb o forçando a possuir o corpo de outra pessoa com apenas um toque.” Pág. 17.
A narrativa do livro é feita em terceira pessoa, ora pelo ponto de vista de Aden ora pelo ponto de vista de Mary Ann, a garota que cala as vozes na cabeça de Aden. A leitura flui muito bem e as páginas são em papel pólen, que ajuda mais ainda na leitura. Quando as editoras perceberão que todo mundo gosta de folhas assim? Hahaha.
Leiam! Recomendo muito para quem gosta de histórias sobrenaturais, com uma dose de romance nada piegas e um pouco de ação.
Olá, leitores! Hoje vou comentar sobre o primeiro livro da série Interligados, cortesia da editora Universo dos Livros em parceria com o blog. Eu confesso que não busquei saber muito sobre a série e só algumas resenhas do livro. Vamos saber o que eu achei do livro?
Aden Stone tem apenas 16 anos e poderia ser considerado um garoto normal, exceto pelo fato de quatro almas diferentes viverem em sua cabeça. Por causa delas, Aden passou por várias clínicas e tratamentos durante sua vida por ser visto falando sozinho e ninguém levava a sério quando ele dizia que conversava com pessoas dentro da sua cabeça. Mas num certo dia, enquanto ele enfrenta os morto-vivos num cemitério, as almas se calam em sua cabeça quando uma garota passa ali por perto.
“Tudo o que Aden queria era um lugar silencioso para relaxar. Ou que seja o mais silencioso possível para um garoto que convive com quatro pessoas dentro de sua cabeça.” Pág. 11.
É assim que a história começa. Aden quer saber quem é aquela garota e por que as vozes se calam diante de sua presença. Com o passar do tempo, juntam-se a eles Victoria e Riley, uma princesa vampira e seu guarda-costa lobisomem. De algum modo, o fim da vida de Aden está intrinsecamente ligado a esse princesa.
Pelo que li em outras resenhas, as pessoas falavam que há uma grande mistura de elementos sobrenaturais. Realmente há, mas não achei nada confuso ou, de algum modo, ruim. A autora não nos joga tudo de uma vez, ela vai mostrando aos poucos, explicando o que cada um deles é e faz. Acho que minha grande decepção com o livro foi um acontecimento que eu esperava ver no final, a aparição de alguém que deveria ser o "todo-poderoso". Paro para não dar spoiler. No entanto, um acontecimento algumas páginas antes desse final chega a ser emocionante e tocante. É quando Mary Ann e... opa! Spoiler não! Leiam para saber!
Sobre os personagens, eu gostei da história ter uma visão pelos olhos de Aden já que é tão normal livros com temática sobrenatural serem contados por mulheres. Aden também passa por problemas de adolescente, como valentões zoando com ele. Apesar de ter uma grande habilidade para se defender, ele não pode sair por aí machucando as pessoas ao seu redor. Mary Ann é aquela garotinha estudiosa que, de repente, percebe que o mundo é muito mais interessante do que os livros que estuda. Victoria é mais sensual, apaixonada como um vampiro deve ser. E Riley mexe com os sentimentos das garotas de forma sútil, mas provocando reações fortes nela. Quer dizer, mais em Mary Ann que em qualquer outra.
Ah, não posso deixar de falar que cada alma tem uma personalidade distinta e suas conversas com Aden são muito bem mostradas, não deixando margem alguma para confusão de quem está falando ou interferindo na narrativa.
“Eventos como Julian acordando dos mortos e Elijah prevendo a morte de qualquer um que passasse em sua frente. Eventos como Eve o levando ao passado, a uma versão mais jovem de di mesmo. Um movimento equivocado, uma palavra errada, e ele mudaria seu futuro. Nem sempre para melhor. Eventos como Caleb o forçando a possuir o corpo de outra pessoa com apenas um toque.” Pág. 17.
A narrativa do livro é feita em terceira pessoa, ora pelo ponto de vista de Aden ora pelo ponto de vista de Mary Ann, a garota que cala as vozes na cabeça de Aden. A leitura flui muito bem e as páginas são em papel pólen, que ajuda mais ainda na leitura. Quando as editoras perceberão que todo mundo gosta de folhas assim? Hahaha.
Leiam! Recomendo muito para quem gosta de histórias sobrenaturais, com uma dose de romance nada piegas e um pouco de ação.
“– Se tudo o que temos pela frente é a falta de lealdade e traição, por que insistimos nas amizades?
Ele odiou perceber que o otimismo habitual dela tinha desaparecido.
– De novo, é a natureza humana. Esperar pelo melhor é o que nos faz continuar vivendo.” Pág. 213.