Glimmerglass - o encontro de dois mundos
Autora: Jenna Black.
Tradução: Cristina Calderini Tognelli.
Páginas: 296.
ISBN: 9788579302381.
Editora: Universo dos Livros.
Sinopse:
Dana Hathaway ainda não sabe, mas vai acabar se metendo em apuros quando decide que é a hora de fugir de casa para encontrar seu misterioso pai na cidade de Avalon: o único lugar na Terra onde o mundo real e o mágico se cruzam. No entanto, assim que Dana põe os pés em Avalon, tudo começa a dar errado, pois ela não é uma adolescente comum – ela é uma faeriewalker, um indivíduo raro que pode viajar entre os dois mundos e a única pessoa que pode levar magia ao mundo humano e tecnologia a cidade de Faerie. . Não demora muito e Dana envolve-se no jogo implacável da política do mundo da magia. Alguém está tentando matá-la, e todos parecem querer alguma coisa dela, desde seus novos amigos e da família até Ethan, o lindo garoto com poderes fantásticos com quem Dana acha que nunca terá uma chance… Até ter uma. Presa entre esses dois mundos, Dana não sabe bem onde se encaixa ou em quem pode confiar, muito menos se sua vida um dia voltará a ser normal.
Olá, leitores! Hoje vou contar para vocês minhas impressões sobre o primeiro livro da série Faeriewalker. Glimmerglass é o primeiro livro com fadas como personagens principais que eu li. Conta a história de uma garota mestiça que descobre ter uma importância crucial nas terras de Avalon. Ao contrário do que se pode imaginar, ela não se descobre meio-fada. Ela sabe o que é desde o princípio.
Dana Hathaway tem apenas dezesseis anos e já tem que controlar as coisas em casa porque a mãe, Cathy, não para de beber. Eu gostei de Dana por ela não ser a típica mocinha frágil comum às histórias. Como toda menina, ela tem seus momentos de sensibilidade. Mas ela não evitará meter a mão na cara de alguém se achar necessário.
Eu achei o começo do livro muito acelerado e, portanto, um pouco confuso. Dana, cansada das bebedeiras da mãe, decide procurar o pai que nunca viu na vida para morar com ele na misteriosa Avalon, o único lugar no mundo em que magia realmente acontece.
“Nunca vi meu pai, mas mamãe me contou tudo a respeito dele. A história variava dependendo do estado alcoólico ou depressivo no qual se encontrava. Só tenho certeza mesmo de que ela nasceu em Avalon e morou lá boa parte da vida dela, e que meu pai é algum tipo de mandachuva do mundo das fadas. Só que ela não sabia disso até eles começarem a sair. Descobriu mais ou menos na época em que engravidou de mim e saiu de lá antes que alguém soubesse disso.” Pág. 09.
A parte romântica da história aparece quando Ethan, acompanhado de sua irmã Kimber, aparecem para salvar Dana de uma ameaça. Ethan é bonito e misterioso e desperta a atenção de Dana de todas as maneiras possíveis. Ele terá alguns momentos em que a gente o chamará de cachorro e, permitam que eu fale, com razão. Apesar de ele ter apenas dezoito anos, ela o considera um pouco velho e atrevido mesmo para os padrões feéricos. Ele é aquele tipo de cara capaz de fazer tudo o que o pai mandar sem pensar muito nas consequências até que elas apareçam e revelem mais do que ele poderia imaginar.
Tem alguns momentos engraçados por causa de Dana e seu guarda-costas Finn que o pai dela, Seamus Stuart, contratou para segui-la enquanto não estivesse por perto. Os momentos de ação e mistério são bem espalhados para realmente aguçar nossa curiosidade. Não se deixe enganar pela palavra "política". A leitura é leve e a política não é tratada de forma tão intensa.
“Senti a respiração presa na garganta, e um tremor agradável percorreu minha espinha. Seus olhos, normalmente claros, estavam escuros e com as pupilas dilatadas, e ele olhava para mim como se eu fosse um bocado de doce que ele estava morto de vontade de comer.” Pág. 119.
Quando eu comprei esse livro, eu esperava que houvesse mais magia na história. Afinal, a série é sobre fadas e a ideia preconcebida que a maioria de nós tem na cabeça é que fadas possuem varinhas de condão para invocar seus poderes e possuem asas. Na verdade, há magia na história, mas não tanta quanto eu esperava. Ela é bem sutil, na verdade. E, lamento informar, as fadas em Avalon não voam. Pelo menos, não nesse primeiro livro. Mas possuem uma força física fenomenal.
A autora conseguiu me cativar por colocar sempre alguma coisa acontecendo na história, mantendo o ritmo e não deixando de lado as outras situações, como o romance e a preocupação de Dana referente a tudo que Avalon pode representar. A história conta com poucos personagens, cada um tendo seu momento dentro da história para ser conhecido, amado ou odiado. Excetuando um ou outro que aparece mais para o final, sem termos chances de os conhecer bem no primeiro livro.Quando eu comprei esse livro, eu esperava que houvesse mais magia na história. Afinal, a série é sobre fadas e a ideia preconcebida que a maioria de nós tem na cabeça é que fadas possuem varinhas de condão para invocar seus poderes e possuem asas. Na verdade, há magia na história, mas não tanta quanto eu esperava. Ela é bem sutil, na verdade. E, lamento informar, as fadas em Avalon não voam. Pelo menos, não nesse primeiro livro. Mas possuem uma força física fenomenal.
Tem alguns momentos engraçados por causa de Dana e seu guarda-costas Finn que o pai dela, Seamus Stuart, contratou para segui-la enquanto não estivesse por perto. Os momentos de ação e mistério são bem espalhados para realmente aguçar nossa curiosidade. Não se deixe enganar pela palavra "política". A leitura é leve e a política não é tratada de forma tão intensa.
Dana Hathaway, uma faeriewalker com a capacidade rara de viajar entre os dois mundos e a única pessoa que pode levar magia ao mundo humano e tecnologia ao reino de Faerie, é obrigada a selar um pacto sombrio com o Erlking, que pode colocar a perder todos os seus poderes, deixando-a vulnerável perante um inimigo sedutor.