Autora: Meg Cabot.
Tradução: Clóvis Marques.
Páginas: 288.
ISBN: 9788501068712.
Editora: Galera Record.
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Sinopse:
Falar com um fantasma pode ser assustador. Ter a habilidade de se comunicar com todos eles então é de arrepiar qualquer um. A jovem Suzannah seria uma adolescente nova-iorquina comum, com seu indefectível casaco de couro, botas de combate e humor cáustico, se não fosse por um pequeno detalhe: ela conversa com mortos. Suzannah é uma mediadora, em termos místicos, uma pessoa cuja missão é ajudar almas penadas a descansar em paz. Um dom nada bem-vindo e que a deixa em apuros com mãe e professores. Como convencê-los da inocência nas travessuras provocadas por assombrações?
Eu pensei que não fosse gostar do livro, mas acabei gostando bastante. Sabe quando todo mundo fala bem de um livro? Ou você vai cheio de expectativa pela leitura ou você vai com desconfiança. Acho que eu fui mais na desconfiança e ela acabou indo embora em poucas páginas.
Esse é o primeiro livro da Meg Cabot que eu leio. Há anos, já tinha pensado em ler essa série. Mas mesmo há vários anos, o preço não era muito acessível. Também fazem parte da série os livros O arcano nove, Reunião, A Hora mais sombria, Assombrado e Crepúsculo. Quando começou toda aquela história em torno de Twilight/Crepúsculo, eu tinha pensado que as pessoas falavam sobre o livro dessa série e não entendia toda a implicância. Demorei para sacar que era uma série completamente diferente.
Bem, em A Terra das Sombras, Suzannah é uma adolescente nova iorquina que acaba de mudar para a Califórnia, uma cidade completamente diferente daquela a qual estava acostumada. Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de ver e lidar com o espírito das pessoas que morreram e não partiram de uma vez para onde quer que vão as pessoas quando morrem. Por isso, Suzannah não gosta de morar ou mesmo entrar em prédios antigos, pois pessoas podem ter morrido ali e, claro, seu espírito continuar perambulando pelo edifício. Em sua nova casa, com todos os novos irmãos que o novo casamento de sua mãe lhe deu, Suzannah já encara o primeiro fantasma. E ele é jovem, e está em seu quarto.
Enquanto isso, na nova escola, Suzannah se depara com outro espírito - o de uma garota chamada Heather. Muitas coisas acontecem por causa desse espírito e Suzannah precisa fazer alguma coisa para impedir que Heather coloque em risco todos os alunos da escola.
Eu gostei da narrativa da Meg. É tranquila de ler, não tem excessos e muito menos carência nas descrições das pessoas e lugares. Gostei do jeito impetuoso de Suzannah. Mas o personagem que eu mais me identifiquei foi o "Mestre". Digo, David, o meio-irmão sabichão dela, porque ele é bem curioso. Ri em algumas passagens do livro e, principalmente, quando a Suzannah faz "aquela" pesquisa e usa "aquele" método para tentar alcançar seu objetivo.
A série possui capas novas, como essa do primeiro livro. Elas são bonitas, não tem como negar. Mas eu acho mais legal e divertida as antigas.
Se há por aí mais alguém que ainda não o leu, eu super recomendo. Mas tenha em mente que é uma história bem voltada para adolescentes.
