Autora: Veronica Roth.
Tradução: Lucas Peterson.
ISBN: 9788579801556.
Páginas: 512.
Editora: Rocco.
Conto: Free Four.
Skoob
Sinopse:
Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções
estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências
de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que
ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão,
identidade e lealdade, política e amor.
A distopia criada por Veronica Roth é baseada na separação da população de Chicago em cinco facções: Abnegação, Amizade, Erudição, Franqueza e Audácia. Aos 16 anos, os jovens têm de escolher uma delas para fazer parte e, após, concluir o treinamento de iniciandos que o definirá na facção.
Eu tive a oportunidade de ler Insurgente, o segundo livro da trilogia distópica Divergente, poucos dias após a leitura do primeiro livro. Por conta disso, vários detalhes sobre o mundo criado por Veronica ainda estavam frescos na memória. O que foi bom, porque a autora não nos reintroduz de forma muito eficaz ao que lemos no livro anterior.
Na minha opinião, Insurgente não tem um clima tão distópico quanto o livro anterior. Após o ataque da Erudição, Chicago se tornou um cenário de ação, com maratona e parkour. O que eu mais senti falta lendo o livro é do personagem autoritário e assustador, o poder centralizado numa só pessoa, que domina a vontade alheia, fazendo com que a população se una para derrubá-lo do governo. Eu simplesmente não consigo enxergá-lo na Erudição, cuja motivação é muito duvidosa. De novo, na minha opinião essa facção não inspira medo algum.
A verdade é que a única arma da Erudição é o conhecimento e, mesmo após dias depois da leitura, eu não consigo entender o que impedia as outras facções de se unirem para desmembrá-la.
Insurgente começa onde Divergente termina, com Triss e os sobreviventes no trem a caminho de refúgio na sede da Amizade. Mas os "amigos" impõem algumas regras para a permanência deles por lá e, por ficarem em cima do muro sobre a questão da guerra na cidade, temem o que a presença deles pode acarretar à Amizade. É então que a corrida de Triss, Quatro e companhia começa pela cidade para escapar de uma busca realizada pelos eruditos.
Descobrimos que Jeanine, a líder da Erudição, quer uma informação confidencial que, há muito tempo, foi confiada a Abnegação. Acabamos conhecendo um pouco mais a respeito dos sem-facções. E uma nova personagem nos é apresentada. Ela é uma ex-abnegada e possui um plano grandioso em mente. Bom ficar de olho nela.
A narrativa, mais uma vez, se torna cansativa quando Veronica resolve focar na repetição dos exames realizados em certo momento do meio para o final do ato II. Eu simplesmente ficava pensando "por favor, soro de novo não". Em Divergente, isso ocorre no treinamento dos iniciandos. Não gosto quando o autor enrola e eu me senti muito enrolado durante a leitura.
Mesmo a revelação final, que surpreendeu um monte de gente, me fez pensar "ok, e agora?". Eu já imaginava que uma coisa daquelas fosse acontecer desde o primeiro livro, não realmente envolvendo aquela pessoa que aparece ali só para deixar claro. O livro termina de modo tão abrupto que parece que faltam páginas. Quando a autora deveria desenvolver a história, ela nos banha com um balde de água fria, nos fazendo esperar por Allegiant.
Tenho certeza que muita gente vai amar esse livro. Para mim, foi bem "ok".
Eu tive a oportunidade de ler Insurgente, o segundo livro da trilogia distópica Divergente, poucos dias após a leitura do primeiro livro. Por conta disso, vários detalhes sobre o mundo criado por Veronica ainda estavam frescos na memória. O que foi bom, porque a autora não nos reintroduz de forma muito eficaz ao que lemos no livro anterior.
Na minha opinião, Insurgente não tem um clima tão distópico quanto o livro anterior. Após o ataque da Erudição, Chicago se tornou um cenário de ação, com maratona e parkour. O que eu mais senti falta lendo o livro é do personagem autoritário e assustador, o poder centralizado numa só pessoa, que domina a vontade alheia, fazendo com que a população se una para derrubá-lo do governo. Eu simplesmente não consigo enxergá-lo na Erudição, cuja motivação é muito duvidosa. De novo, na minha opinião essa facção não inspira medo algum.
A verdade é que a única arma da Erudição é o conhecimento e, mesmo após dias depois da leitura, eu não consigo entender o que impedia as outras facções de se unirem para desmembrá-la.
Insurgente começa onde Divergente termina, com Triss e os sobreviventes no trem a caminho de refúgio na sede da Amizade. Mas os "amigos" impõem algumas regras para a permanência deles por lá e, por ficarem em cima do muro sobre a questão da guerra na cidade, temem o que a presença deles pode acarretar à Amizade. É então que a corrida de Triss, Quatro e companhia começa pela cidade para escapar de uma busca realizada pelos eruditos.
Descobrimos que Jeanine, a líder da Erudição, quer uma informação confidencial que, há muito tempo, foi confiada a Abnegação. Acabamos conhecendo um pouco mais a respeito dos sem-facções. E uma nova personagem nos é apresentada. Ela é uma ex-abnegada e possui um plano grandioso em mente. Bom ficar de olho nela.
Preciso saber. Preciso saber o que poderia ser tão importante que tenha levado os membros da Abnegação a morrer, e os da Erudição a matar.
Página 34.
A narrativa, mais uma vez, se torna cansativa quando Veronica resolve focar na repetição dos exames realizados em certo momento do meio para o final do ato II. Eu simplesmente ficava pensando "por favor, soro de novo não". Em Divergente, isso ocorre no treinamento dos iniciandos. Não gosto quando o autor enrola e eu me senti muito enrolado durante a leitura.
Mesmo a revelação final, que surpreendeu um monte de gente, me fez pensar "ok, e agora?". Eu já imaginava que uma coisa daquelas fosse acontecer desde o primeiro livro, não realmente envolvendo aquela pessoa que aparece ali só para deixar claro. O livro termina de modo tão abrupto que parece que faltam páginas. Quando a autora deveria desenvolver a história, ela nos banha com um balde de água fria, nos fazendo esperar por Allegiant.
Tenho certeza que muita gente vai amar esse livro. Para mim, foi bem "ok".
(...) Ele fala m fugir como se acreditasse que nós estamos presos. Eu nunca havia pensado dessa maneira, o que agora parece uma tolice.
Página 11.