quarta-feira, 1 de maio de 2013

Resenha|Sorteio: Dizem por aí

Dizem por aí - Garota <3 Garoto #2
Autora: Ali Cronin.
Tradução: Rita Sussekind.
ISBN: 9788565765084.
Páginas: 280.
Editora: Seguinte.
Conto 1,5: Não me esqueça.
Skoob

Sinopse:

Ashley sempre foi a mais descolada da turma. Aquela garota que sabe o quer - festas e mais festas - e que, diferente das amigas, nunca gastou seu tempo sonhando com príncipes encantados. Mas tudo muda quando, um dia qualquer, ela vai ao cinema com sua melhor amiga e conhece Dylan: um garoto lindo, um pouco quieto, de olhos verdes e cabelos incríveis que acaba grudando na cabeça delaAshley só consegue pensar naqueles jeans justos, no ar meio desinteressado, nas pernas finas... O efeito é devastador. Mas cada vez que eles se encontram, Dylan tem uma reação diferente: quando estão sozinhos, se dão bem e conversam como amigos; quando se veem nas festas, o garoto a evita. Será que isso é só timidez? Ou na verdade ele tem vergonha de ficar ao lado de uma menina como ela? Será que, no fim das contas, ela é vista como uma garota fútil?

O segundo livro da série Garota <3 Garoto conta a história de Ashley Greene, uma garota bem mais legal que sua amiga Sarah, que protagonizou Nada é para sempre. Portanto, se você não gostou muito de Sarah, corre dar uma chance para Ashley.

(...) O que os meninos querem de mim e o que eu quero (da maioria) deles é diversão e uns amassos. Não há nada de errado nisso.
Página 68.

De seu grupo bem eclético de amigos, Ashley é a que leva a vida mais descolada, não se interessando muito em manter um relacionamento a longo prazo com nenhum garoto. Mas quando ela vai ao cinema com sua amiga Donna, ela conhece Dylan, um cara simpático e quieto que, aos poucos, ocupa seus pensamentos. Porém, quando eles se encontram em festas Dylan parece evitá-la. No entanto, quando estão sozinhos ele a trata normalmente. O que faz com que Ashley se questione se ele tem algum problema com o jeito livre dela viver ou que ele é só tímido.

Somos apresentados à família de Ashley e seu relacionamento complicado com praticamente todos. Ela acredita que a mãe não a conhece de verdade e que prefere todas as bizarrices da irmã mais velha, Sasha - essa personagem me lembrou muito a Bree Van de Kamp da primeira temporada de Desperate Housewives, só que com vinte e quatro anos. Com Frankie, sua irmã mais nova e bem perto de entrar nas confusões da adolescência, Ashley é bastante carinhosa; é uma personagem carismática.

(...) Não tinha me escapado o fato de que Ollie não tinha sido alvo de toda aquela pichação e daquela fofoca também, já que ele curtia sexo sem compromisso tanto quanto eu. Incrível como ter um pênis pode fazer diferença nesta vida.
Página 164.

Acredito que Ashley é bem humana, porque ela não está errada em curtir a vida do jeito que ela bem quiser. Para ela, é normal sair com um cara e acabar fazendo sexo casual. A gente sabe que, pelo menos aqui no Brasil, é mais aceitável que um homem pegue quantas mulheres ele quiser e condenável que uma mulher faça o mesmo. O que é irônico, uma vez que temos o Carnaval e a exploração do corpo feminino... mas isso é assunto para outro momento.

Quando as pessoas começam a falar sobre sua reputação, que ela não sabia que tinha, Ashley algumas vezes se questiona se é realmente errado curtir a vida daquele jeito. Se seu melhor amigo Ollie pode, então por que ela não pode?

Não gostei muito do Dylan. A verdade é que ele é muito apagado e sem atitude. É praticamente o oposto de Ashley. Ela brilha e toma a cena, com erros e acertos, e ele fica no fundo da plateia observando sem interagir. Eu duvidei muito dos sentimentos dele em relação a ela. Os outros caras a julgam, picham xingamentos e inverdades a respeito dela e ele não a defende, apenas questiona o por quê de ela fazer as coisas que faz. Quem a defende e a apoia são seus amigos.

Ashley, você merece coisa melhor. Cai fora desse cara aí!

Ali deixou várias pontas soltas para nos deixar curiosos a respeito dos próximos livros. Como o relacionamento de Adam e Cass e o que realmente houve com Rich naquela festa. Ela nos mostra, também, que nossas escolhas geram consequências e que precisamos estar preparados para o que vier delas. Estou bastante empolgado pelo próximo, Três é demais!

(...) Faço porque gosto. É divertido, e na hora H consigo me esquecer de tudo. Não me acho tudo de bom só porque faço muito sexo, mas ao mesmo tempo não me considero uma vadia. Sou apenas eu. Ashley Greene. E nunca fingi ser outra coisa.
Páginas 77 e 78.

E para quem quiser conhecer um pouco mais da Ashley, participe do sorteio! Lembrem-se de ler os "Terms and Conditions" e boa sorte.
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