sexta-feira, 8 de março de 2013

Resenha | Um certo verão

Um certo verão
Autor: David Baldacci.
Tradução: Fernanda Abreu.
ISBN: 9788580411256.
Páginas: 288.
Editora: Arqueiro.
Capítulo do Livro
Skoob

Sinopse:

Diagnosticado com uma doença terminal, Jack passa seus últimos dias se despedindo da esposa Lizzie e de seus três filhos, Jackie, Cory e Mikki. Enquanto tenta sobreviver dia após dia, ele escreve algumas cartas que espera ser uma última forma de conversar com a esposa quando partir. Ele deseja que a esposa realize o sonho de levar os filhos para a casa em que ela foi criada quando criança durante o próximo verão.


Eu quero começar esta resenha dizendo para vocês não lerem a sinopse ou orelha do livro, porque ela entrega um dos acontecimentos que dá uma reviravolta na história criada por David Baldacci. Embora ele aconteça por volta da página 50, é mais interessante se surpreender enquanto se lê. O autor é famoso por escrever livros policiais, tento alguns publicados pela Arqueiro.

Mas Um certo verão é um romance com a promessa de agradar os leitores que curtem histórias como as de Nicholas Sparks. Dizendo isso, ja é possível imaginar ou ter uma ideia geral do que esperar desse livro. Eu não vou enganar vocês: o começo dessa história provoca muita emoção. Jack é pai de três filhos e casado com Lizzie. Um militar que já sobreviveu a muitas batalhas, ele agora é afligido por uma doença terminal.

Os capítulos são curtos e diretos, fazendo com que a história corra bem rapidamente. Mas esse foi um dos motivos que me agradou e desagradou ao mesmo tempo. Não senti fluência no texto. Sabe quando uma palavra é amarrada a outra e assim por diante? Não sei se essa é uma característica do autor, mas eu senti uma certa aleatoriedade nos acontecimentos que me deixou com uma sensação de que o autor não sabia o que estava querendo contar.

É um livro que causa emoção e identificação, mesmo que você nunca tenha passado por uma doença séria ou conhecido alguém em estado terminal. Eu fiquei imaginando como deve ser horrível saber que seu tempo é curto, ver sua família todo dia sem saber quando será a última vez. E a pressão sobre os parentes ao saber que não podem fazer nada a não ser esperar? Como diz alguém que eu conheço, isso faz os olhos marejarem em certas partes. E aqui fala uma pessoa que normalmente não se emociona tanto com livros.

(...) Você pode tentar ser perfeito, pode cumprir seus compromissos, corresponder às expectativas que as pessoas têm de você e, mesmo assim, não obter os resultados que consideraria justos. A vida é uma loucura, irrita e muitas vezes não faz sentido.
Pág. 213.

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