Autor: Janet Foxley.
Tradução: Rafael Gustavo Spigel.
Editora: Intrínseca.
Páginas: 224.
ISBN: 9788580571448.
Skoob
Sinopse:
Os gigantes vivem no topo do Monte das Lamentações, escondidos dos humanos que estão lá embaixo. Mas nem todos são realmente grandes. Muncle Trogg, por exemplo, é tão pequeno que acaba virando alvo da zombaria dos outros. Chateado, ele decide descer a montanha e dar uma olhada nos tais Pequenotes, com quem dizem que se parece. E o que Muncle descobre é de fato surpreendente. Um meigo e encantador conto de fadas às avessas, Muncle Trogg: O menor gigante do mundo é o primeiro volume da série protagonizada por Muncle, Emily e o dragão Snarg, que irá arrancar gargalhadas dos jovens leitores.
Olá, pessoal! A resenha de hoje é de um livro que eu estrategicamente fiz meu sobrinho comprar na 6ª Bienal Capixaba do Livro. Sim, o livro é dele mas o crianção aqui gosta de livros juvenis com ilustrações. Deve ser por que não li muitos assim quando eu era um garotinho.
Os gigantes vivem hoje em dia no lugar chamado Monte das Lamentações, que estranhamente é quente como um vulcão, tem cheiro de vulcão e formato de vulcão. Mas o que interessa, os gigantes não sabem disso. No passado, os gigantes viviam ao ar livre e sequestrando os Pequenotes, humanos que viviam e ainda vivem na cidade próxima. No entanto, os Pequenotes passaram a se defender com máquinas cada vez mais rebuscadas até que descobriram as tais varetas mágicas que disparavam bolotas de metal que podiam rasgar a pele dos grandões. Foi por conta disso que eles se refugiaram no monte e criaram leis para se manterem afastados dos Pequenotes.
A narrativa é em terceira pessoa pelo ponto de vista de Muncle. A leitura flui muito facilmente. Tanto que eu o li em poucas horas e consegui me desligar completamente de uma narrativa não tão boa de um livro que estivera lendo naquele dia. Eu gostei da construção do pequeno grande mundo dos gigantes, tendo uma hierarquia e cada um com uma obrigação. Janet, a autora, não se aprofunda muito nos assuntos. Ela os apresenta e nos despede deles como se dissesse eu volto logo, não se preocupem.
É praticamente inevitável comparar qualquer livro juvenil com ilustrações aos livros da série Como treinar o seu dragão que, de certo modo, foi onde o boom aconteceu. Mas em Muncle, apesar de haver mais textos do que figuras, as que existem têm esse toque de humor que remete aos livros da Cressida. Eu curti bastante a leitura de Muncle, mas Soluço e Banguela ainda estão no topo do meu ranking.
Assim como todo bom livro juvenil, Muncle tem uma moral por trás. A mais óbvia dela é a seguinte: no mundo de gente grande, ser pequeno tem lá suas vantagens. Vou deixar que vocês leiam e se divirtam com o livro para descobrir quais são as outras.
(...) Os gigantes eram criados para venerar a violência, mas Muncle passara muito tempo levando surras para apreciar esse tipo de coisa.
Página 26.