Autora: Amanda Hocking.
Tradução: Priscila Catão.
ISBN: 9788579801686.
Páginas: 360.
Editora: Rocco Jovens Leitores.
Skoob
Sinopse:
Dividida traz de volta a jovem "changeling" Wendy Everly, uma criança
troll trocada secretamente logo após o nascimento por uma humana normal.
Se em Trocada, primeiro livro da série, ela descobre sua verdadeira
origem e é levada para o mundo mágico de Trylle, agora Wendy se depara
com uma rival e se pergunta qual é realmente o seu lugar. Dividida entre
dois mundos, a protagonista da série de maior sucesso de Amanda Hocking
tem que decidir entre o amor e a obrigação, abordando questões caras
aos jovens numa emocionante trama de fantasia.
Oi, pessoal! Hoje eu vou comentar sobre o segundo livro da série Trylle, lançada no Brasil pela Editora Rocco. O primeiro livro é o Trocada e vocês podem ler a resenha já publicada no blog. Fiquem tranquilos, não há spoilers do primeiro livro e muito menos desse.
Quando a gente lê muito e continuações de séries levam um certo tempo para sair, acabamos não lembrando bem o que aconteceu. Alguns autores têm dificuldade de nos fazer relembrar o que abordou no livro anterior. E eu senti que Amanda teve essa dificuldade; ela fala, mas de uma forma bem direta e não fluida na narrativa.
Dividida começa praticamente onde Trocada terminou. Amanda tem uma fórmula para conta a história que a gente já percebe no primeiro livro. Ela nos apresenta Wendy em um certo ponto da sua vida até que algo incomum aconteça e a leve para um outro momento em que ela descobre mais coisas sobre sua vida, conhece pessoas que pode ajudá-la ou ir contra ela e tem de tomar uma decisão que pode não ser exatamente o que ela mais quer.
A narrativa segue em primeira pessoa pelo e, por isso, temos apenas as impressões e visões de Wendy sobre os outros personagens. Eu não gostei muito do desenvolvimento do Matt, irmão dela. No primeiro livro, ele tinha um ar extremamente responsável e neste segundo ele atingiu um ápice muito maior e ficou chato em várias partes. Novos personagens são apresentados e pelo menos um deles me deixou bem confuso sobre o que esperar dele: Loki, o príncipe Vittra. Não sabia se ele era um cara legal ou dissimulado. Duncan, um rastreador, ganha espaço e vamos vê-lo em outros momentos importantes mais para a frente.
A diagramação continua a mesma de Trocada. A capa tem textura soft touch e as páginas são de papel pólen. A capa é bem bonita pessoalmente e tem a ver com uma passagem do livro. Vocês devem se lembrar que a Elora, a rainha Trylle, tem a capacidade de prever o futuro através de pituras. E uma de suas pinturas é praticamente essa imagem da capa.
Acredito que Amanda esqueceu de dar um final mais impactante para o livro. O livro termina de uma forma tão simplória que, por um momento, pensei que estivesse encerrado apenas mais um capítulo do livro. Sabe quando a gente termina Em chamas, o segundo livro da trilogia Jogos Vorazes, e pensa "pqp, que final é esse, preciso AGORA ler A Esperança"? O desfecho de Dividida não deixa essa sensação.
Pensando bem, ela terminou Trocada de um jeito estranho também ...
Pensando bem, ela terminou Trocada de um jeito estranho também ...