Autora: Ali Cronin.
Tradução: Rita Sussekind.
ISBN: 9788565765183.
Páginas: 304.
Editora: Seguinte.
Skoob
Sinopse:
Cass está entre as mais inteligentes da classe. Tem uma famíia
carinhosa, amigos incríveis, um namorado lindo, um futuro brilhante pela
frente. Sua vida é perfeita (ou pelo menos é o que parece). Seus amigos
sempre deixaram claro que não aprovam seu namorado. Para piorar, seu
melhor amigo se declara para ela - e Cass não sabe como dizer não sem
machucá-lo. Na escola, ela está uma pilha de nervos desde que fez a
entrevista para tentar uma vaga em Cambridge. Sua confiança vai por água
abaixo quando ela tira uma nota C num trabalho de política do colégio.
Pouco a pouco, a vida de conto de fadas de Cass vai desmoronando, e ela
terá que se esforçar muito para administrar os "pequenos" percalços que
vão surgindo pelo caminho e ao mesmo tempo resolver seus grandes
dilemas.
Hoje eu vou comentar sobre mais um livro da série Garota <3 Garoto lançado no Brasil pela Editora Seguinte. A série tem foco num grupo de sete amigos ingleses: Sarah, Ashley ♥, Cass, Donna, Rich, Ollie e Jack. Cada livro apresenta a história de um personagem. Os dois primeiros estão resenhados no blog e vocês podem conferir minha opinião sobre eles aqui: Nada é para sempre e Dizem por aí.
Cassandra Henderson, ou somente Cass, tem 17 anos e namora Adam, um cara quatro anos mais velho, desde que tinha 15 anos. Por causa do namorado, Cass acaba perdendo algumas noites em companhia dos amigos. Todos os outros sabem que Jack é apaixonado por ela, mas ela quer vê-lo apenas como amigo. Na escola, Cass se dedica constantemente a tirar as maiores notas, pois seu sonho, meio que conduzido pelas ideias da própria mãe, é entrar em Cambridge. Durante a entrevista dela para a universidade, acaba conhecendo Tom, o terceiro garoto.
A ideia que eu tinha de Adam estava totalmente errada. Esperava atitudes e comportamento bem diferentes da apresentada. Ele é ciumento, enxerga os amigos de Cass como se eles fossem crianças e é extremamente desagradável e egoísta. Os amigos de Cass não gostam de Adam e o toleram pela amizade a Cass. Sabe aquela história de que o santo não cruza? Mesmo quando a gente mal conhece alguém, sentimos muitas vezes que não rola uma química boa. Mas o Adam também fortalece o desgosto deles sendo esse cara estúpido. E Cass fica arrumando desculpas para o comportamento dele ao invés de enxergar o que realmente está acontecendo. O que nos leva à insegurança de Cass.
Além de se esforçar para ser uma aluna, amiga e filha exemplar, Cass precisa ser a namorada perfeita e compreensiva. Ela acaba fazendo tudo por Adam. Deixa de se encontrar com os amigos, cuida do corpo por ele e isso não parece o suficiente. Um comentário dele sobre os seios dela a deixa bastante incomodada e até mesmo mal.
A narrativa segue em primeira pessoa e continua ágil e fácil de ler, porém não rasa. Ali Cronin dá umas espirradas ao longo da história que nos leva a um certo momento para logo em seguida nos jogar uma bomba e tentar nos desviar de suas intenções. Uma dessas bombas é algo bem dramático, mas que mostrou como a amizade desse grupo é tão forte, beirando ao amor fraternal. Beirando - oi, o Jack está apaixonado pela Cass. E essa é uma das várias bandeiras mais legais que Ali levanta em seus livros. Uma que eu gosto bastante é a abertura de diálogo dos jovens com seus pais. Ela os coloca para revelar suas mágoas e decepções, mas também faz com que eles ouçam um monte de volta. Quantos se sentem confortáveis para abrir um diálogo com os pais ou mesmo quais pais enxergam que os filhos querem ser ouvidos e que nem sempre tudo é só fase?
Muito recomendado! Eu não me decepcionei com o livro, mas me decepcionei que o próximo será focado em Donna e não em um dos meninos. Ali Cronin podia intercalar os garotos. Bem, pelo título do quinto, A garota certa, creio que o livro será focado emJack Ollie. Senão, em um dos três.
(...) Eu me irritava quando meus amigos falavam sem parar sobre o quanto se divertiram quando eu não estava junto. Nunca era tão incrível assim quando eu estava , então, por que seria tão bom sem mim?
Página 16.
Cassandra Henderson, ou somente Cass, tem 17 anos e namora Adam, um cara quatro anos mais velho, desde que tinha 15 anos. Por causa do namorado, Cass acaba perdendo algumas noites em companhia dos amigos. Todos os outros sabem que Jack é apaixonado por ela, mas ela quer vê-lo apenas como amigo. Na escola, Cass se dedica constantemente a tirar as maiores notas, pois seu sonho, meio que conduzido pelas ideias da própria mãe, é entrar em Cambridge. Durante a entrevista dela para a universidade, acaba conhecendo Tom, o terceiro garoto.
A ideia que eu tinha de Adam estava totalmente errada. Esperava atitudes e comportamento bem diferentes da apresentada. Ele é ciumento, enxerga os amigos de Cass como se eles fossem crianças e é extremamente desagradável e egoísta. Os amigos de Cass não gostam de Adam e o toleram pela amizade a Cass. Sabe aquela história de que o santo não cruza? Mesmo quando a gente mal conhece alguém, sentimos muitas vezes que não rola uma química boa. Mas o Adam também fortalece o desgosto deles sendo esse cara estúpido. E Cass fica arrumando desculpas para o comportamento dele ao invés de enxergar o que realmente está acontecendo. O que nos leva à insegurança de Cass.
Além de se esforçar para ser uma aluna, amiga e filha exemplar, Cass precisa ser a namorada perfeita e compreensiva. Ela acaba fazendo tudo por Adam. Deixa de se encontrar com os amigos, cuida do corpo por ele e isso não parece o suficiente. Um comentário dele sobre os seios dela a deixa bastante incomodada e até mesmo mal.
(...) Tentei parar de pensar no assunto, mas todo anúncio de ponto de ônibus pelo qual eu passava parecia ter uma mulher com os seios perfeitos sorrindo convencida para mim. Claro que as fotos eram retocadas, mas mesmo assim. Não era normal ter um peito grande e o outro pequeno.
Página 18
A narrativa segue em primeira pessoa e continua ágil e fácil de ler, porém não rasa. Ali Cronin dá umas espirradas ao longo da história que nos leva a um certo momento para logo em seguida nos jogar uma bomba e tentar nos desviar de suas intenções. Uma dessas bombas é algo bem dramático, mas que mostrou como a amizade desse grupo é tão forte, beirando ao amor fraternal. Beirando - oi, o Jack está apaixonado pela Cass. E essa é uma das várias bandeiras mais legais que Ali levanta em seus livros. Uma que eu gosto bastante é a abertura de diálogo dos jovens com seus pais. Ela os coloca para revelar suas mágoas e decepções, mas também faz com que eles ouçam um monte de volta. Quantos se sentem confortáveis para abrir um diálogo com os pais ou mesmo quais pais enxergam que os filhos querem ser ouvidos e que nem sempre tudo é só fase?
Muito recomendado! Eu não me decepcionei com o livro, mas me decepcionei que o próximo será focado em Donna e não em um dos meninos. Ali Cronin podia intercalar os garotos. Bem, pelo título do quinto, A garota certa, creio que o livro será focado em
(...) Paixão embriagada só é divertida se os dois estiverem bêbados, e eu estava definitivamente sóbria.
Página 178.
