quarta-feira, 24 de julho de 2013

Resenha | As violetas de março

As violetas de março
Autora: Sarah Jio.
Tradução: Ronaldo Luis da Silva.
ISBN: 9788581632223.
Páginas: 304.
Editora: Novo Conceito.
Capítulo do Livro
Skoob

Sinopse:

Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio. Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar.

As violetas de março conta a história de Emily, uma escritora que está passando por um crise na carreira e que acaba de se divorciar. Ela não escreve nada realmente empolgante há vários anos e procura por inspiração para escrever algo mais profundo. É então que ela resolve partir da cidade e ir para uma ilha em que viveu quando criança e adolescência para passar uma temporada com sua tia Bee e encontrar conforto e tranquilidade para pensar.

É na casa de Bee que ela encontra um misterioso diário com uma história antiga que pode dar uma nova luz a sua própria vida atual.

A narrativa é fluente, fazendo as páginas passarem rapidamente. Sarah Jio descreve muito bem os cenários e acontecimentos, deixando-os bem visíveis em nossa mente. Porém, questão pessoal, não gostei  da forma como a autora mescla o passado e o presente inserindo um livro dentro de outro livro. Foi somente nessas passagens que eu senti uma quebra do ritmo de leitura. Uma autora que faz essa mescla de forma magnífica é a Lucinda Riley. Aqui no blog tem a resenha de A Casa das Orquídeas. Deem uma conferida.

A diagramação é bem bonita. É uma das capas mais bonitas e tem tudo a ver com a história. O pé das páginas decorados com pequenas flores. O papel é o pólen comum usado pela editora e a fonte tem um bom tamanho, facilitando a leitura.

Se você procura um romance leve, com uma dose certa de mistério e descobertas que podem mudar tudo o que se acredita sobre sua família, esse livro é uma boa pedida. Apesar das estrelinhas aí, eu recomendo sim.

- São violetas-madeira. Não as via na ilha desde...
- Elas são muito raras - prosseguiu Henry, preenchendo o vazio deixado por Bee quando sua voz sumiu. - Você não pode plantá-las, pois elas não vão crescer. Elas têm de escolher você."
Página 132.


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