Os efeitos especiais são de encher os olhos. Às vezes, mal dá para acreditar que Richard Parker, o tigre, é feito por computador. O filme é praticamente de um apelo religioso poético, uma vez que Pi precisa ter fé para passar por toda aquela provação.
Eu gostei bastante do filme, porque ele possui tudo para nos fazer refletir. O final me deixou bem intrigado sobre o que realmente aconteceu durante o tempo em que Pi ficou perdido no meio do oceano. É um filme que nos faz pensar sobre a força de nossas crenças, em amizade e se somos capaz de domar a fera que cada um tem dentro de si.
O filme trouxe uma polêmica antiga relacionada ao livro em que foi baseado. Yann Martel foi acusado de plagiar a história do brasileiro Moacy Scliar, Max e os Felinos, em que um garoto fica perdido no meio do oceano tendo por companhia um jaguar. Mas Moacy nunca quis processá-lo e Yann deixou uma pequena referência ao autor brasileiro em seu livro.