O Lírio Dourado - Bloodlines #2
Autora: Richelle Mead.
Tradução: Guilherme Miranda.
Editora: Seguinte.
Páginas: 424.
ISBN: 9788565765268.
Classificação: 4/5.
Skoob
Sinopse:
Em sua última missão, a alquimista Sydney Sage foi enviada a um colégio interno na Califórnia para proteger a princesa Moroi Jill Dragomir, e assim evitar uma guerra civil entre os vampiros que certamente afetaria a humanidade. Porém, a convivência com Jill, Eddie e principalmente Adrian leva Sydney a perceber que talvez os Moroi não sejam criaturas tão terríveis assim - e ela passa a questionar os dogmas que lhe foram ensinados desde a infância. Tudo se torna ainda mais complicado quando Sydney descobre que talvez tenha a chave para evitar a transformação em Strigoi, vampiros malignos e imortais, mas esse poder mágico a assusta. Igualmente difícil é seu novo romance com Brayden, um cara bonito e inteligente que parece combinar com Sydney em todos os sentidos. Porém, por mais perfeito que ele seja, Sydney se sente atraída por outra pessoa - alguém proibido para ela. E quando um segredo chocante ameaça deixar o mundo dos vampiros em pedaços, a lealdade de Sydney será colocada mais uma vez à prova. Ela confiará nos alquimistas ou em seu coração?
Minha primeira experiência com Richelle Mead foi com Laços de Sangue, primeiro livro da série Bloodlines. Eu sempre quis conhecer a autora, porque muitos blogueiros capixabas e de outros estados com quem converso diziam maravilhas sobre a escrita dela. Durante a leitura de Laços, eu até pensei em não continuar a série. Leiam a resenha. Mas depois fui chegando na metade final e modifiquei o meu pensamento. Tive algo do tipo com o segundo livro, mas não que me fez não querer continuar a série. Eu explico mais pra frente.
Em O Lírio Dourado, voltamos a acompanhar Sydney Sage, uma alquimista designada para proteger a princesa Jill Dragomir, irmã de Vasilisa Dragomir, atual rainha dos moroi. A proteção de Jill é de suma importância para evitar que sua irmã perca o trono e que uma guerra de grandes proporções aconteça. Após os acontecimentos finais de Laços, os alquimistas e moroi aumentaram a segurança de Jill. Paralelamente, os morois tentam descobrir, através de várias experiências, como restabelecer um strigoi à forma moroi para eliminar essa ameaça. Sydney descobre que a ameaça pode estar mais perto do que ela imagina.
Mas eu não sou a Sydney e captei rapidinho essa ameaça. E outras coisas também. Richelle espirrou e eu peguei o resfriado.
Um elemento engraçado que eu percebi na narrativa de Mead é que ela parece não estar nem aí em lançar o leitor na primeira metade de seus livros. Assim, a história corre de forma morna até que um algo impactante aconteça na metade, tornando a narrativa mais ágil. No caso de Lírio, esse algo tem importância e relação com o título do livro. O que os alquimistas e morois não acreditavam ser verdades dá claros sinais de perigos.
Eu não tinha percebido como a Sydney é muito lerdinha para algumas coisas. Por exemplo, perceber que tem alguém ao seu lado completamente caindo aos seus pés, dando sinais de ciúmes e ela não se toca. De forma alguma isso chegou a me incomodar, eu achei bem engraçado acompanhar esses momentos. Mas Richelle Mead ainda não conseguiu me convencer muito com o fato de Sydney - e os alquimistas num geral - não aceitarem a antinaturalidade dos vampiros e a magia. Quero mais é que a Sydney se rebele e se jogue em Hogwarts e aprenda uns truquezinhos, ela me parece bem gostar de fazê-las, mesmo sendo contra a crença dela.
Eu curti mais Lírio que Laços e espero que em O Feitiço Azul algumas coisas tenham mudado pra melhor, ficado mais ágeis. Acredito que essa série tem tudo pra ficar bem mais interessante.
Como você mesmo disse, nós continuamos amando as pessoas, mesmo que elas cometam erros.
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