Autora: Cecelia Ahern.
Tradução: Carolina Caires Coelho.
ISBN: 9788581630625
Páginas: 368.
Editora: Novo Conceito.
Sinopse:
Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.
Perder alguém que se ama, imagino, deve ser a coisa mais devastadora do mundo*. Você se casa e pensa que será para sempre. Aí vem uma doença e, de um momento para o outro, o que parecia ser perfeito é destroçado. A pessoa perde o chão, não tem ânimo e vontade para mais nada. Foi mais ou menos assim que Holly se sentiu quando Gerry, seu marido, faleceu por causa de um tumor.
O que Holly não esperava era que uma brincadeira que fizeram um tempo antes da doença pudesse se tornar real. Gerry deixou dez envelopes com tarefas para Holly realizar mensalmente. Cada envelope corresponde a um mês e ela só pode abri-lo no mês em questão. Algumas tarefas são simples, como comprar um abajur. E outras dependem muito da vontade de Holly em realizá-las.
Eu acredito que o período de luto até possa se estender por algum tempo, mas Holly simplesmente quer sofrê-lo por mais meses. Então, eu não sei se foi uma coisa realmente boa o fato de Gerry ter deixado os envelopes para ela. É uma coisa boa, afinal, de algum modo misterioso, ele continuava cuidando dela. Mas ainda assim a prendia às suas lembranças. Holly chega a alguns momentos de egoismo quando seus amigos continuam seguindo com a vida deles.
Vários personagens são apresentados no começo da história, deixando tudo um pouco confuso. Holly tem vários irmãos: Richard, o mais sério, Declan, o mais dinâmico, Ciara, um tanto desajuizada, Jack, o zombador. Aí vem as melhores amigas dela e seus namorados, maridos ou futuros noivos. Vem Daniel, o dono de um bar em que uma cena, para alguns engraçadas mas para mim motivo de vergonha, acontece. Mas o mais bacana da escrita de Cecelia é que os personagens, todos eles, tem história e não são meros coadjuvantes. Gostei do crescimento de alguns deles e de seus finais.
A narrativa é em terceira pessoa, passeando algumas vezes pelo ponto de vista de personagens secundários. Parágrafos e diálogos se misturam em algumas passagem e recuo de página também apresentam alguns pontos incômodos, mas que não chegam a dificultar a leitura.
P.S. Eu te amo foi uma leitura leve para mim. Eu esperava me emocionar mais com os acontecimentos. Sabe quando você tem consciência de que há algo emocionante, mas simplesmente o lê como se fosse apenas mais uma passagem do texto? Gente, só para deixar claro que essa é a minha impressão da história e não a realidade dela. Com certeza, alguém com o coração menos engessado se sentirá mais tocado.
"Mire seu salto para a lua, e se não acertá-la, aterrissará entre as estrelas."
Pág. 208.
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